FÁVERO, M. L Une em tempos de autoritarismo. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1994.
p. 25
“Estudar o movimento que antecede a Reforma Universitária no País sem o exame detalhado da participação estudantil, sobretudo nos anos 60, seria reduzi-lo a dimensões menores. Para a UNE, a luta pela Reforma Universitária começa de forma sistemática, em 1957, com o I Seminário de Reforma de Ensino, promovido por essa entidade.
(...)
Não resta dúvida todavia que, se a partir desse Seminário, começa a esboçar-se a preocupação com a transformação estrutural das instituições de ensino, é o debate em torno da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) que introduz a pergunta: Universidade para quem?, sobrepondo-se a Universidade como ou para quê? No bojo dos debates em torno da LDB, principalmente na discussão escola pública versus escola privada, se impôs, no meio estudantil, a luta pela democratização do ensino.
(..)
Esse debate , em torno do projeto de lei, se intensifica no meio estudantil a partir de 1959, quando a União Nacional dos Estudantes desenvolve, nacionalmente, a campanha contra o projeto de Diretrizes e ...
p. 26
... Bases para a Educação Nacional, em sua versão privatista. Nesse ano, O Metropolitano – órgão oficial da União Metropolitana dos Estudantes do Rio – publica várias matérias , dando ênfase à defesa da escola pública...”
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