quinta-feira, 27 de março de 2008
Fala de Zaidan no Lançamento do livro na Cultura
“Acho que nós devíamos esse trabalho à geração dos anos 50, 60 e 70 que ajudou a democratizar a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e também a democratizar a própria sociedade brasileira. Nós tínhamos uma dívida muito grande com essa geração”.
(...)
“A idéia era correlacionar o resgate da memória dessa geração com uma discussão em torno da universidade pública, porque a universidade pública não é apenas uma construção institucional das autoridades governamentais, dos seus administradores e do seu corpo docente. Ela é uma construção coletiva que deve muito ao movimento estudantil. Então essa contribuição tinha que se ser salva do esquecimento”.
(...)
“O principal objetivo do livro é prestar este tributo a essas gerações. A luta delas não foi em vão. E o papel dos historiadores é o de disponibilizar para o presente este legado. Esse é o papel do historiador. O historiador que não cumpre esse papel ele trai a memória. Nós temos essa obrigação de ser os mensageiros desse legado, para que aquilo que aconteceu uma vez na história não se perca e possa ser resgatado e possa se transformado em seiva viva do presente.
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