FONTE: Lista de e-mails
Yeda declara guerra aos movimentos sociais
O que a governadora Yeda Crusius (PSDB) prometeu ontem, ao confirmar o nome do coronel Paulo Mendes como novo comandante geral da Brigada Militar, já começou a ser posto em prática nesta terça-feira.Cinco agricultores e agricultoras foram agredidas pela Brigada Militar e sofreram queimaduras com bombas de gás lacrimogêneo, na manhã desta terça-feira, na área da empresa Bunge, em Passo Fundo, informa o deputado estadual Dionilso Marcon (PT). Segundo ele, a violência aconteceu no momento que os agricultores e agricultoras iniciavam a distribuição de alimentos à população, alimentos estes produzidos pela agricultura familiar. A governadora já escolheu o seu "bode expiatório" para tentar se livrar da crise da falta de ética que vive seu governo, denunciou o deputado. Na entrevista que Yeda concedeu à RBS, ontem à noite, ela afirmou que o agravamento da crise em seu governo e o povo nas ruas pedindo o fim da corrupção é culpa da Polícia Federal e dos movimentos sociais. Para Marcon, o "novo jeito de governar", usará de mais violência e truculência contra os trabalhadores na tentativa de mascarar a corrupção em seu governo.O deputado garantiu que os movimentos sociais vão reagir: "se engana aqueles que pensam que os trabalhadores ficarão quietos diante da repressão aos movimentos sociais e da falta de uma política de segurança pública no RS. Estamos atentos aos indicadores da violência, e não aceitaremos que escondam ou mascarem a falta de segurança pública e do aumento da criminalidade. Enquanto sobram policiais para reprimir trabalhadores, Porto Alegre se mantém na condição de capital nacional do homicídio e o número de roubos e furtos de veículos a cada dia aumenta mais, e isso não será mais tolerado".
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