DEL ROIO, José Luiz. Zarattini: a paixão revolucionária. São Paulo: Ícone Editora, 2006.
p7. 33
“Designado delegado dos estudantes da Poli para o Congresso da União Estaduald de Estudantes, Ricardo foi eleito vice-presidente desta entidade em 1957. Envolveu-se totalmente no turbilhão político dos anos de governo de Juscelino Kubitschek. Suas batalhas centrais serão focalizadas no campo do nacionalismo e em primeiro lugar na defesa do monopólio estatal do petróleo e da Petrobrás”.
p. 39
“Depois de traçar uma crítica implacável da realidade política de então , abre-se num parágrafo , quase poético, de admiração e amor aos trabalhadores: “Estamos com as forças vivas da nacionalidade. Com os que plantam fábricas, alimentadas no rubro dos lingotes , com os que rasgam na abertura dos espaços no rubro dos lingotes , com os que rasgam na abertura dos espaços vazios os caminhos da imensidão territorial , com os que domam a natureza, transformando a beleza dos potenciais em energia; estamos com os artistas e cientistas, criadores de nossa cultura, com os trabalhadores das cidades e dos campos, ...
p. 40
... enfim com o Povo. Com esta realidade estamos em sintonia e nela e com ela executamos o nosso projeto””.
p. 88
“”A questão nacional” (O Politécnico, órgão do Grêmio Politécnico, edição de julho de 1957)
“A análise do atual momento histórico brasileiro, compreender em termos sócio-econômicos a dinâmica do processo de desenvolvimento da presente estrutura da Nação, é missão indeclinável do universitário brasileiro.
E, em especial , ao estudante de Engenharia, já em potencial um técnico, elemento humano indispensável à industrialização do país, cabe estudar com maior dedicação os grandes problemas brasileiros.
(...)
Pensamos nós que a intervenção estatal , subordinada ao Congresso Nacional, organizado em regime democrático, fundamentado no pluripartidarismo , se torna indispensável poara o aproveitamento dos recursos energéticos , tais como o petróleo, o potencial hidroelétrico, os minérios atômicos, pois somente dêste modo serão êles utilizados com o fito de satisfazer a necessidade e não de visar lucros, objetivos dos grupos econômicos nacionais e estrangeiro que exploram aqueles recursos”.
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