segunda-feira, 28 de abril de 2008

FONTE: http://www.juventude.gov.br/e-fato/mesa-de-abertura-destaca-participacao-da-juventude

Mesa de abertura destaca participação da juventude


por jonas última modificação 28/04/2008 11:25
Após quase oito meses de intensos debates por todo o país, teve início ontem (27/4) a Conferência Nacional de Juventude. Na mesa de abertura do evento, as autoridades presentes destacaram positivamente a mobilização do processo até aqui. Pelas etapas preparatórias passaram mais de 406 mil pessoas, número que coloca a 1a Conferência Nacional entre as mais participativas entre as Conferências já realizadas nesta gestão do governo federal.
Para o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Dulci, esta marca mostra que a juventude está sim ativa no que se refere à política. “Estas 406 mil representados por vocês são demonstração de que a juventude brasileira de hoje é tão ou mais participativa do que a juventude em outros momentos”.
Ele criticou a idéia muitas vezes difundida de que os jovens de hoje seriam menos politizados do que gerações anteriores, em especial na época da ditadura militar e defendeu que hoje há um novo tipo de mobilização diferente do passado que deve ser valorizado. “A juventude está dando novas respostas para problemas novos. Hoje a participação é mais abrangente e diversificada”.
Controle socialA ministra do meio ambiente, Marina Silva, afirmou que a intensa participação comemorada pela mesa é fundamental para que a sociedade exerça controle sobre as políticas públicas. “É importante ter espaços para debates de forma aberta, fazer o controle participativo do Estado. Um debate para que pessoas possam, devidamente informadas, não apenas legitimar mas incidir para aprimorar as políticas públicas”.
Para o presidente do Conselho Nacional de Juventude, Danilo Moreira, além do exercício do direito à participação, a Conferência tem como méritos elevar o patamar do tema na sociedade. “Para completarmos as conquistas deste processo, temos que sair não só com propostas, mas com uma agenda política que balize as lutas dos movimentos e organizações juvenis em busca de seus direitos e da construção da democracia”.

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