Mandel, Ernest. Os estudantes, os intelectuais e a luta de classes. Lisboa: Edições Antídoto, 1979.
p. 20
“Tal como a unidade da teoria e da prática é hoje um guia fundamental para qualquer movimento de emancipação, o marxismo ensina também que a revolução, a revolução consciente , não pode ser um êxito sem que o homem compreenda a natureza da sociedade em que vive e sem que compreenda as forças motoras que são subjacentes ao desenvolvimento econômico e social dessa sociedade. Noutras palavras: sem que compreenda as forças que comandam a evolução social, o homem não poderá transformar essa evolução por uma revolução”.
p. 21
“O movimento estudantil começa por todo o lado – e não é diferente nos Estados Unidos – como uma revolta contra as condições imediatas de que os estudantes fazem a experiência nas suas instituições acadêmicas específicas, nas faculdades e escolas secundárias. Este aspecto é evidente no Ocidente, onde vivemos, embora a situação seja totalmente diversa nos países subdesenvolvidos. Ali, muitas outras forças e circunstâncias apelam a que a juventude estudantil ou não-estudantil se subleve. Mas, no decorrer dos dois últimos decênios, o tipo de juventude que freqüenta a Universidade no Ocidente não tinha encontrado, na globalidade, nem no seu local de estudo, nem nas condições familiares, nem na própria cidade, razões iminentes de revolta social”.
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