sábado, 16 de maio de 2009

Ato das Velas com 120 estudantes contra a falta de segurança e infra-estrutura na UFPA


FONTE: LISTA DE E-MAILS

Ato das Velas com 120 estudantes contra a falta de segurança e infra-estrutura na UFPA

Estudantes indignados com a falta de segurança na UFPA realizaram ontem, 12 de Maio, o Ato das Velas na UFPA. Protestando contra a falta de segurança, iluminação, infra-estrutura e o total abandono do campus pela reitoria e prefeitura os estudantes.Todos os dias os estudantes tem que andar em grupos na UFPA porque o medo de assalto é muito grande, a situação piora quando tem festas no campus e a prefeitura e reitoria insistem em não ver o problema. Um estudante de Ciências Sociais foi assaltado na frente de um segurança próximo a ponte no campus e o segurança disse que apena defende o patrimônio da universidade. A situação tornou-se insustentável e insuportável durante o último mês quando nenhuma lâmpada basicamente funciona no campus básico. Há aproximadamente três anos uma estudante foi estuprada num banheiro, evidenciando a falta de segurança.Pra não esperar alguém morrer no campus ou outra estudante ser assaltada, os estudantes de geografia decidiram em assembléia o ato, tocado pelo Centro Acadêmico de Geografia, pelo Diretório Central dos Estudantes e pela oposição do Centro Acadêmico de Ciências Sociais, uma vez que a direção majoritaria da entidade decidiu apoiar a luta por mais segurança no campus.A concentração começou as 18:30 h no bloco E para o ato das velas, para o protesto contra a falta de segurança, e com cerca de 120 estudantes o ato percorreu os blocos do campus básico, terminando em um fechamento simbólico de rua, em frente ao primeiro portão, para sensibilizar a sociedade dos problemas enfrentados pelos estudantes da UFPA.Para Tailson Silva, diretor do Centro Acadêmico de Geografia, "o protesto é por melhoria na infra-estrutura da universidade, já que o Restaurante Universitário do Profissional ainda não foi entregue, varias salas de aula estão sem ar condicionado e as condiçoes de ensino se precarizam a cada dia". Zaraia Guará, coordenador geral do DCE, manda um recado pra reitoria e prefeitura do campus "a situação está insuportável, iremos continuar em mobilização e lutar por melhores infra-estruturas, o que conseguimos aqui foi com lutas e ocupação de reitoria". Pedro Henrique Tavares, diretor de imprensa do DCE, destacou e parabenizou o Centro Acadêmico de Geografia, que sempre esteve nas mobilizações em defesa da universidade pública, e lamentou a falta do Centro Acadêmico de Ciências Sociais.A situação é grave, Vamos à Luta.Pedro Henrique TavaresDiretor de Imprensa DCE UFPAVamos a Luta - Oposição UNE

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