segunda-feira, 8 de junho de 2009

Tese Nas ruas, nas praças...é na luta que se constrói o movimento estudantil


FONTE: LISTA DE E-MAILS

Tese Nas ruas, nas praças...é na luta que se constrói o movimento estudantil

"Amanhã para os jovens, os poetas explodindo como bombas, Os passeios à beira do lago, as semanas de perfeita comunhão;Amanhã, as corridas de bicicletas pelos subúrbios nas noites de Verão.Mas hoje, a luta."
W.H. Auden, Espanha, 1937.



Para iniciar nossa discussão acerca da problemática educação brasileira, acreditamos ser importante trazer alguns fatos a tona, quais sejam, aqueles que os militantes do movimento estudantil já estão cansados de saber e divulgar, sem muitas vezes conseguir atingir quem verdadeiramente deveria ser atingido, como “A universidade pública sofre diversos ataques através da implementação do projeto de reforma universitária de Lula/UNE/Banco Mundial, que com o sucessivo corte de verbas e abertura da universidade aos investimentos privados provoca um verdadeiro sucateamento da educação” ou “O governo Lula seguiu aprofundando a política neoliberal de FHC. A Reforma Universitária de Lula significou o mais duro ataque ao ensino superior público jamais realizado.”
Acreditamos que essas como inúmeras outras problemáticas são sentidas pelos estudantes no cotidiano da universidade, o que nos faz acreditar que poderíamos encaminhar a discussão de outra maneira, partindo das contradições, da realidade objetiva, para então irmos conectando os processos mais gerais até chegarmos a universalidade concreta do capitalismo.
É nesse sentido que o Coletivo Geografia em Movimento, um grupo de estudantes independentes, partem desse método, para analise da realidade e levarmos nossas contribuições ao Congresso Nacional de Estudantes, estimulando o debate construtivo das várias problemáticas sociais e estudantis, coadunando com a idéia de um movimento estudantil como movimento social comprometido com a transformação social e em defesa dos trabalhadores. Acreditamos na importância de entender as reais necessidades dos estudantes, buscando a retomada da teoria, para melhor construir as lutas, estrategicamente, para que a transformação social saía de dentro do seio das lutas sociais.
Dessa forma, cremos que entender as contradições e a precarização da Universidade Estadual do Ceará – UECE, onde nos deparamos cotidianamente com inúmeros problemas, é de fundamental importância para uma discussão séria e que possa dialogar com os estudantes desta universidade, bem como de outras.
Nesta universidade, faz-se notório os inúmeros problemas, como estrutura precária dos blocos; falta de professores, onde enfatizamos que há muitos anos não há concurso publico para professor efetivo; laboratórios defasados, inexistência de uma política de assistência estudantil; R.U precário (onde a construção do novo Restaurante Universitário conseguido através de greve de estudantes em 2005 encontra-se paralisada); acervo bibliográfico desatualizado, onde podemos ressaltar que houve uma grande reforma na estrutura desta biblioteca, no entanto, não chegaram livros novos e grande parte do prédio ainda continua sem acesso; aulas de campos são feitas em transportes sucateados, deixando os alunos a sua própria sorte, ao mesmo tempo em que não recebem nenhuma ajuda de custo.
Nesse contexto, acreditamos ser de suma importância os diálogos que serão travados no congresso nacional de estudantes para o fortalecimento do movimento estudantil local e porque não dizer nacional, já que se faz premente a articulação nacional das lutas dos estudantes. Então podem perguntar, por que acreditamos nesse congresso, se poderíamos construir as lutas com União Nacional dos Estudantes – UNE? Pois em nenhuma destas lutas encampadas na UECE a referida entidade esteve presente, a não ser para colocar sua bandeira, fazer discursos demagógicos nas ocupações da reitoria, através de um oportunismo incrível, pois nem sequer participou na construção de nenhuma dessas lutas. As más línguas dizem que a UNE na UECE é uma alma penada, que as vezes escutamos falar, mas nunca se faz presente.
No âmbito nacional é perceptível a desmobilização promovida por esta entidade, que ao invés de estar junto aos estudantes em suas lutas cotidianas, apóia publicamente as empreitadas do governo federal (Lula) no que diz respeito a educação, como a Reforma Universitária (2004), o PROUNI, o REUNI nas universidade federais, a lei de fundações privadas, a lei de inovação tecnológica, dentre outros exemplos. Vale lembrar que a UNE tem sua direção, há mais de 15 anos, formada por um dos principais partidos da base aliada do governo federal, o PC do B.
Nas universidades Federais brasileiras também ocorreram inúmeras ocupações de reitorias no ano de 2008, tendo como bandeira de luta a não implementação do REUNI, um projeto que visa a expansão física das universidades sem a manutenção da qualidade de ensino. Acreditamos que o projeto do REUNI faz parte de um projeto maior que visa implantar o tecnicismo do século XXI nas universidades brasileiras, através da prioridade na formação de técnicos ao compasso da diminuição cada vez mais crescente de uma formação crítica, das disciplinas de humanas que em bem da verdade tendem a acabar, submetendo o conhecimento a uma lógica perversa na qual o bem estar social é esquecido em detrimento a acumulação.
Existe uma proposta do MEC que visa trocar matérias por áreas temáticas, ou para quem conhece os PCN´s, as famosas competências. Como foi afirmado no Jornal A Folha de São Paulo do dia 4 de maio de 2009, a União planeja incentivos financeiros para obter adesão dos Estados. Na referida reportagem encontramos a seguinte afirmativa: “o Ministério da Educação pretende acabar com a divisão por disciplinas presente no atual currículo do ensino médio, o antigo colegial. A proposta do governo é distribuir o conteúdo das atuais 12 matérias em quatro grupos mais amplos (línguas; matemática; humanas; e exatas e biológicas).”.
Essas são algumas das contradições presentes na realidade da educação brasileira e que necessariamente o movimento estudantil precisa debater para que não seja peque de surpresa pelas forças hegemônicas e ao mesmo tempo aponta para uma grande jornada de lutas por parte daqueles que acreditam em um projeto de outra sociedade.



ARTICULANDO OS PONTOS DA REALIDADE...

As questões supracitadas acerca das contradições da Universidade Estadual do Ceará – UECE se somam a outras tantas universidades do estado, assim como as universidades (estaduais e federais) por todo o Brasil. Em suma, podemos dizer que existe um processo contraditório que vem se expandindo cada vez mais em torno da educação pública brasileira.
Por falar em educação pública, especificamente a superior, atualmente temos uma grande problemática que diz respeito ao próprio conceito de o que é público, pois em todo o Brasil ocorre uma expansão de cursos privados que utilizam o espaço público da universidade para adquirir seus lucros, fazemos referência às famosas especializações privadas que vem formando um verdadeiro mercado da pós-graduação no Brasil.
Contraditoriamente, o ensino superior privado brasileiro vem sobrevivendo neste início de século XXI as custas do dinheiro públicos. Nesse contexto, os governos ao invés de investirem em uma educação básica pública de qualidade, para que estes estudantes possam concorrer às vagas das universidades públicas, prefere criar programas de financiamento para o ensino superior. Na prática, o governo federal repassa cifras e mais cifras de dinheiro público para as falidas universidades particulares, sob o argumento populista de inclusão social.
Lembremo-nos que esses investimentos não se dão igualmente. Os investimentos privados nas universidades públicas são capitalizados, onde se revertem em vultosos lucros para os investidores, já os investimentos públicos no privado (como o PROUNI, por exemplo), não podemos nem falar em investimento, pois quando se investe algo, busca-se um retorno em forma de lucro, mas o que se observa é o governo salvando os grandes empresários da educação superior privada do país do buraco, usando do nosso dinheiro, nossos impostos, e não recebendo nem um retorno substancial para sociedade. Em contraposto aos jargões que são ditos por aí como “quem paga a banda escolhe a musica”, os alunos eminentemente de escolas publicas é que estão pagando para estudar nessas nas universidades privadas, à custa dos seus suores, do trabalho, e não estão “escolhendo a musica”.
No mesmo contexto do debate de financiamento de estudantes carentes nas universidades privadas, se encontra o debate das cotas. Acreditamos que ao invés de uma política que trabalha com o atrasado conceito antropológico de raças, devemos entender esse problema como de classes sociais. E nesse sentido, reafirmamos a necessidade de investimentos na educação pública básica de qualidade. No que diz respeito ao vestibular, um debate que precisa ser travado é o que diz respeito ao seu fim, pois possibilitaria a universalização da educação superior.
O que podemos perceber até então, em síntese, é que existe um processo contraditório que ao mesmo tempo em que existem investimentos privados em universidades públicas, existem investimentos públicos em universidades privadas, o que nos remeter ao modelo político econômico neoliberal.
Na verdade, esta diminuição de tarefas por parte do Estado se processa nas políticas sociais, como Educação, Saúde, Habitação, Transportes, previdência social, Lazer e etc. que no período histórico anterior vivia o Estado de bem estar social e agora passava a ser conhecido como Estado mínimo. Em contrapartida, o Estado passou a intervir de maneira cada vez mais intensa no econômico, a partir das isenções fiscais para atividades econômicas, doação de terrenos, dotação de infra-estruturas, além de intervir cada vez mais no financeiro, muitas vezes ressuscitando bancos falidos. No Brasil os mediadores de tal processo foram os governos Collor, Itamar, mas principalmente FHC e Lula, a partir da onda de privatizações das empresas estatais, abertura econômica do país para o capital privado e etc.
Nesse sentido, o que vem se processando na educação pública brasileira também vem ocorrendo na saúde pública, nos índices cada vez maiores de déficit habitacional, nos transportes públicos, bem como em todas as atividades que dizem respeito à reprodução da força de trabalho, ao passo que os investimentos públicos cada vez mais vem se dando na esfera privada.
Na esteira desse processo, devemos compreender que os governos são apenas mediadores de um processo muito mais complexo, que é o modo de produção capitalista. Este sistema econômico teve início a partir dos processos de acumulação primitiva e expansão da sociedade européia para o resto do mundo, é peculiar a outros modos de produção, pois no interior de sua processualidade as crises são endêmicas, ou seja, não existe modo de produção capitalista sem crises e reestruturações.
A crise do capitalismo da década de 1970 é um grande exemplo, pois retrata a teoria das crises de Marx de maneira concreta. Para ele, as crises de um modo de produção significam uma contradição entre forças produtivas e relações sociais de produção. De fato, esta crise mostrou que uma grande quantidade de capital constante foi investida sem uma maior preocupação com uma demanda solvável, afetando diretamente a composição orgânica do capital, na medida em que o trabalho morto se tornava bastante superior ao trabalho vivo.
A atual crise econômica, reconhecidamente caracterizada como uma das maiores da história do capitalismo deve ser entendida como resultado desse processo precipitado pelas transformações no capitalismo na década de 1970, na medida em que as mudanças na composição orgânica do capital agiram de maneira a provocar uma sobreacumulação de capitais sem uma demanda solvável.
Entender a articulação entre todos esses processos, desde os problemas cotidianos da universidade até as crises econômicas do capitalismo, ajuda na construção de um movimento estudantil conseqüente em busca da emancipação social, pois se o todo está articulado, as transformações cotidianas dizem respeito a pequenas transformações na estrutura do capitalismo uma vez que apontam as direções a serem tomadas pelas lutas.



PRÁXIS DO MOVIMENTO ESTUDANTIL

Os movimentos de esquerda, quer sejam partidos, movimentos sociais, coletivos e etc. em grande parte partilham de uma política de nostalgia para com as lutas do passado, pois ficam presos nestes exemplos sem os conectar com as lutas concretas em seu contexto histórico e espacial, partindo das realidades objetivas.
Devemos compreender que a grande obra deixada por Marx, tem um duplo caráter, qual seja, o ontológico, que analisou a processualidade interna do modo de produção capitalista e o caráter histórico, oriunda das possibilidades e impossibilidades da realidade material e histórica do contexto em que ele viveu. Assim, levando em conta esse duplo caráter, foi legado um método de análise que consiste em entender o modo de produção capitalista em seu caráter abstrato e material. Entendemos que grande parte desses movimentos fogem do método conhecido como materialismo histórico, na medida em que não utilizam sua forma de entender e transformar a realidade que seria analisar a realidade e a partir daí fazer a abstração histórico-filosófica necessária para depois retornar ao presente como concreto pensado para transformá-lo. Assim, tentam construir suas práticas, muitas vezes, seguindo fielmente as práticas do passado.
Quase sempre, as lutas sociais revolucionárias européias são citadas não como exemplos para a construção das lutas diante da realidade atual, mas como dogmas que devem ser seguidos no presente. Parece que alguns militantes decoram as minúcias desses grandes fatos da história da humanidade e saem por aí repetindo como se fossem papagaios e quando são lembrados dos erros do passado, descarregam argumentos que já viraram jargões, como burocratização, estalinismo etc., mas na prática lançam mão das mesmas posturas.
Nesse sentido, acreditamos que devemos entender os processos relativos a essas grandes revoluções sociais para construir as lutas do presente. Como o fluir histórico é repleto de continuidades e descontinuidades, devemos captar as continuidades do processo para intervir de maneira consciente na realidade. Por suposto, devemos aprender com os erros e acertos do passado para construir as lutas do presente, que por sinal não é algo novo, pois ainda estamos subjugados ao modo de produção capitalista, mas, hoje, toda a sua trama societária se encontra cada vez mais complexa e escamoteada, necessitando de ações mais incisivas e preparadas para tal realidade.
Assim, em nossa caracterização, um primeiro cuidado que devemos ter é saber que estamos em um momento histórico diferente das lutas supracitadas, pois ainda não sabemos ao certo a gravidade da atual crise do capitalismo. Um segundo cuidado seria o entendimento do contexto espacial ao qual estamos imersos, para não atuarmos com metodologias mais apropriadas para a Europa. Expliquemo-nos. Sabendo que a história tem grande influencia no presente, devemos compreender que a história da Europa é diferente da história da América Latina assim como a história dos países que tiveram colonização espanhola é diferente da história do Brasil. Assim, como vivemos e lutamos no Brasil, apesar de sermos internacionais, devemos construir lutas conseqüentes para intervir na realidade brasileira e por sua vez internacional.
Uma outra caracterização que fazemos no que diz respeito ao movimento estudantil, é que seus militantes deveriam estar sempre procurando ampliar seus conhecimentos, aproveitando a oportunidade que tem como estudantes para compreender melhor a realidade para intervir nela, contribuindo com as lutas da classe trabalhadora. Ao invés de muitas vezes apenas repetirem o que os dirigentes orientam caindo assim num discurso vazio e manipulador (ou manipulado), poderiam ir as fontes e como sujeitos históricos contribuir para o debate e, por sua vez, para a práxis social em busca da emancipação humana.
E dentro desse contexto existe uma gama de atuações possíveis, uma vez que nós estudantes das mais diversas áreas do conhecimento podemos intervir nos mais variados aspectos da realidade, uma vez que reconhecemos o foco de nossas ações concentrados na ruptura com tais relações sociais baseada na acumulação.
Rompe-se se de certa forma com uma concepção que está bastante difundida no senso comum e que é reproduzida pela universidade, na qual o conhecimento produzido na academia chega até a sociedade através de praticas assistencialistas incapazes de transformações efetivas na realidade e que terminam por legitimar a ordem vigente, a própria extensão quando existe volta-se a está lógica afirmando o real papel desempenhado pela universidade na sociedade.
Como exemplo pode-se observar o grande debate que é feito sobre meio ambiente dentro da sociedade. Os mais diversos discursos sobre esse tema pouco conseguem compreender o porquê da voracidade no consumo dos recursos ou porque a sociedade parece se comportar de maneira “insustentável”. Toda essa falácia leva a um comportamento ingênuo sobre o tema que é reproduzido em alguns praticas inclusive dentro da própria universidade com pesquisas que aparentemente tentam solucionar o problema, mas acabam por propagar a mesma ordem, afinal a solução deste problema não é técnico e sim político.
Se realmente queremos uma luta para a transformação, temos de refletir quem somos nós. Pois somos estudantes, e adentraremos no mercado de trabalho como força de trabalho, trabalhadores. Mas parece que quando o movimento estudantil tenta construir a luta ele cega, ou melhor, ele difere os estudantes como mercadorias em um catálogo, entre base e vanguarda. Essa atitude distancia os lutadores que tem varias coisas em comum e dessa forma degenera qualquer tipo de identidade entre eles, prevalecendo assim o discurso em vez da ação; o boicote em vez da solidariedade; a imposição em vez da argumentação sincera. E a partir daí, todos adentram numa ciranda sem força, que só não definha porquê está presa no seu pequeno mundo pseudo-intelectual e distante da realidade cotidiana. Esta vivida pela totalidade da sociedade: quilombolas, pescadores, camponeses, biscates, operários, prostitutas, enfim, os trabalhadores de um modo geral.


SE SITUANDO NO CONGRESSO...
Em meio a toda a caracterização das contradições da realidade bem como da atuação do movimento estudantil, acreditamos que um ponto importante a ser debatido no congresso é como vão se dar as lutas do movimento estudantil contra o neoliberalismo e o capitalismo em crise após o congresso.
Nesse contexto, um ponto importante para a reflexão e atuação é que o movimento estudantil tem se prendido a seus fóruns de debate sem o mínimo dialogo com os estudantes em geral, se burocratizando cada vez mais, dando prioridade a uma suposta vanguarda, que mesmo que quisesse não construiria as lutas só. No mais, quando ocorrem as intervenções com os estudantes que não participam dos fóruns, são superficiais e não constantes, não conseguindo ganha-los para a luta.
Quando são organizados atos, passeatas, reivindicações, os estudantes que participam são tratados como boiada, mais gente para fazer volume na manifestação, ou quando não, tem de ficar aturando os inúmeros grupos políticos na luta pela direção do processo e, por sua vez, as reivindicações materiais se perdendo em meio a briga dos denominados grupos.
Acreditamos que um dos pontos a ser debatido no congresso seria esta postura do movimento estudantil, que não consegue dialogar com os estudantes em geral devido a busca pela direção de processos que muitas vezes nem existem.
De nossa parte, acreditamos que a proposta de construção de uma nova entidade não deve ser priorizada para esse momento, pois devemos somar forças, incluindo os estudantes em geral, para as lutas expostas pelas contradições objetivas da crise do modo de produção capitalista.
A construção de um calendário de lutas radical que coloque os estudantes juntamente com os trabalhadores nas ruas a partir de diálogos prévios é de suma importância para esse momento, pois reivindicações mesmo que mínimas não podem ser atendidas pelos governos em um momento de crise econômica, e a partir daí os mesmos passam a ser desmascarados e as lutas podem ganhar bandeiras mais avançadas no que diz respeito a emancipação humana.
Com isso, nos indagamos, é a entidade que faz a luta ou é a luta que faz a entidade? Enfim, acreditamos que a entidade que surge em meio a um processo de lutas surge fortalecida, surge reconhecida, surge, como dizem por aí, de luta.
Nos situando no congresso, acreditamos que para esse momento, em resumo, devemos priorizar a objetividade da crise do capitalismo e priorizar as lutas sociais, aproveitando a objetividade contraditória para dialogar com estudantes e trabalhadores, desmascarar os governos populistas e encaminhar as lutas contra o neoliberalismo e por sua vez, contra o capitalismo.

Coletivo Geografia em movimento

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