13/08/2008 - 09h46
Ministros dizem ser impossível colocar um ponto final no debate sobre tortura
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ANDRÉA MICHAELEDUARDO SCOLESEda Folha de S.Paulo, em Brasília
Um dia após o presidente Lula ter cobrado o fim da polêmica com militares sobre a punição a torturadores da ditadura, os ministros Tarso Genro (Justiça) e Paulo Vannuchi (Direitos Humanos) disseram ser impossível colocar um ponto final no debate, que seguirá na sociedade e no Judiciário.
"O Judiciário, sim, é a instância para trabalhar, protestar, encaminhar, arbitrar e decidir em última instância sobre isso. Então, nesse sentido, o debate não tem como ser interditado", disse Vannuchi.
"O secretário de direitos humanos de qualquer partido, de qualquer governo, de qualquer país, deixará de ser secretário de direitos humanos se aceitar a idéia de que o tema da tortura não deve ser trabalhado", completou, em fala na reunião do CDDPH (Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana).
O ministro da Justiça afirmou que suas últimas declarações, somadas às falas dos comandantes das Forças Armadas, "colocam um ponto final na questão no âmbito do Ministério da Justiça", mas que "o debate seguirá na sociedade civil". Para ele, o debate é mais amplo do que a Lei da Anistia.
Ministros dizem ser impossível colocar um ponto final no debate sobre tortura
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ANDRÉA MICHAELEDUARDO SCOLESEda Folha de S.Paulo, em Brasília
Um dia após o presidente Lula ter cobrado o fim da polêmica com militares sobre a punição a torturadores da ditadura, os ministros Tarso Genro (Justiça) e Paulo Vannuchi (Direitos Humanos) disseram ser impossível colocar um ponto final no debate, que seguirá na sociedade e no Judiciário.
"O Judiciário, sim, é a instância para trabalhar, protestar, encaminhar, arbitrar e decidir em última instância sobre isso. Então, nesse sentido, o debate não tem como ser interditado", disse Vannuchi.
"O secretário de direitos humanos de qualquer partido, de qualquer governo, de qualquer país, deixará de ser secretário de direitos humanos se aceitar a idéia de que o tema da tortura não deve ser trabalhado", completou, em fala na reunião do CDDPH (Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana).
O ministro da Justiça afirmou que suas últimas declarações, somadas às falas dos comandantes das Forças Armadas, "colocam um ponto final na questão no âmbito do Ministério da Justiça", mas que "o debate seguirá na sociedade civil". Para ele, o debate é mais amplo do que a Lei da Anistia.
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