quinta-feira, 2 de abril de 2009

Ditadura: Eduardo quer que indenizações sejam lei

COMENTÁRIO DE OTÁVIO LUIZ MACHADO: o JC está de parabéns por cobrir o lançamento do livro sobre Jonas. Poucos veículos deram a notícia, pois cairam no engodo do Senhor Tarso Genro, que só divulga o que interessa a si próprio.

Fonte: http://jc3.uol.com.br/blogs/blogjamildo/canais/noticias/2009/04/01/homenagem_a_arraes_marca_instalacao_da_caravana_da_anistia_43871.php

Homenagem a Arraes marca instalação da Caravana da Anistia

A instalação da Caravana da Anistia do Ministério da Justiça, que aconteceu na manhã desta quarta (1º), no Palácio do Governo, foi marcada pela emoção de familiares com a lembrança do ex-governador Miguel Arraes. Ele foi citado em todos os discursos, inclusive o do ministro da Justiça, Tarso Genro, que disse considerar Arraes um símbolo da ditadura.Genro assinou portaria que concede anistia política ao ex-governador. No Golpe de 64, Arraes foi deposto pelos militares, conduzido para fora do Palácio das Princesas e – após onze meses preso em Fernando de Noronha – foi exilado na Argélia. Ele estava na metade de seu primeiro mandato como governador.O evento no Palácio do Governo começou às 11h, com a instalação da 20ª Caravana da Anistia. Foi seguido pelo lançamento do livro "Jonas! Presente... Agora e Sempre", da escritora Marisa Barros, irmã de estudante morto em 64 no Recife. Depois, o Governo realizou o pagamento de indenizações a 32 militantes políticos (remuneração esta custeada pelo erário estadual). Ainda durante a cerimônia, o governador entregou o acervo documental do Instituto de Criminalística de Pernambuco ao ministro da Justiça, Tarso Genro, que vai destinar os documentos ao Memorial da Anistia. Nos discursos, quem roubou a cena foi o caçula de Eduardo Campos. José Henrique, de 4 anos, não desgrudou do pai e ficou abraçado na perna do governador até enquanto ele falava aos presentes.
Com informações de Cecília Ramos, de Política / JC

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