quarta-feira, 9 de julho de 2008

A UNE a serviço do Ministro Temporão

COMENTÁRIO DE OTÁVIO: Se a direção da UJS/PC do B na UNE quer prestar serviço ao Ministério da Saúde deveria primeiramente discutir com as lideranças de todo o Brasil se seria bom, se sim, como seria. Tentar mais uma vez jogar para dentro das entidades estudantis "pacotes governamentais" assim do nada é questionável. Eles tentaram também ao querer que os pesquisadores das universidades cumprissem o ridículo papel de coletador de documentos históricos para a UNE. Não colou. Essa gente da UJS/PC do B deveria pensar no Brasil e não apenas no seu minúsculo grupo.

FONTE: http://www.une.org.br/

8 de julho de 2008
UNE convoca estudantes de todo o Brasil para construir a Caravana da Saúde, Educação e Cultura
A iniciativa inédita da entidade, em parceria com o Ministério da Saúde, inicia suas atividades dia 11 de agosto, no Rio de Janeiro
Serão mais de três meses na estrada, passando pelas principais universidades do Brasil. Na bagagem, a idéia de discutir saúde, educação e cultura, sob a ótica da juventude brasileira nos 27 estados do País.
Falta pouco mais de um mês para o início das atividades da Caravana. Pensando nisso, a UNE está convocando lideranças estudantis de todo o País a formar comitês com o intuito de levar os temas da Caravana para dentro de suas universidades e, assim, preparar e perpetuar o que será discutido na passagem do ônibus por cada instituição.
Os comitês têm como objetivo potencializar os espaços da Caravana em cada universidade, trazendo para os debates as especificidades das diferentes realidades do Brasil. Para isso, a UNE convida os estudantes a pensar em uma rede de atividades que sejam realizadas antes e depois da passagem da Caravana.
"Sabemos que os debates gerais do movimento estudantil, as pautas locais e o tema da saúde são assuntos amplos e que não devem apenas ser trabalhados em um dia. A Caravana também é um importante instrumento de atividades que trabalha com os interesses específicos de cada universidade. Um bom exemplo são os cursos da área de saúde, que poderão aprofundar suas discussões", explica a diretora de comunicação da UNE, Camila Marcarini.
Os Comitês da Caravana precisam ser bastante plurais, sinaliza a UNE. Isso porque é importante que, na elaboração das atividades pré e pós Caravana, diferentes visões e opiniões sejam levadas em consideração. Para tanto, a mobilização para formação e trabalho dos comitês ficam a cargo das entidades ligadas ao movimento estudantil: Diretórios Centrais dos Estudantes (DCE’s), Diretórios Acadêmicos (DA’s), Centros Acadêmicos (CA’s), Executivas e Federações de cursos, além das Uniões Estaduais dos Estudantes (UEE’s).
"Os comitês terão autonomia para pensar a programação da Caravana, podendo também propor novidades. É importante que, tanto a reunião de formação dos comitês, como as de organização e programação sejam amplamente divulgadas, para assim incluir a pluralidade de idéias", informou Camila.
"Esse será um importante momento para a UNE, não apenas para chegar até as universidades, mas também para aprofundar o debate sobre a sociedade em que vivemos e suas desigualdades, além da necessidade de os movimentos sociais entrarem na disputa e na construção de uma sociedade justa e igualitária. Discutir saúde, educação e cultura é discutir o mundo que temos e o mundo que queremos construir", conclui a diretora da entidade.Da Redação

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