sábado, 20 de setembro de 2008

Polícia contra estudantes

FONTE: LISTA DE E-MAILS

Polícia contra estudantes
O juiz João Luiz Ferraz de Oliveira Lima deferiu liminar na tarde desta sexta-feira (12/09) ao pedido de reintegração de posse das salas da reitoria, impetrado pela Diretoria Jurídica da Uerj. A petição da universidade, de autoria do professor Maurício Motta, além de citar nominalmente os estudantes que compõem a executiva do DCE/Uerj, caracterizando uma perseguição política na universidade, afirma que a ocupação foi feita de forma violenta. O argumento da "forma violenta" balizou a decisão do juiz, que determina a desocupação dos "réus do local e de todas as pessoas que nele se encontram sem a devida autorização da Universidade – inclusive mediante força policial se necessário".
Várias testemunhas, que presenciaram o momento da ocupação na noite de quarta-feira (10/09), neg aram que os alunos tenham agido com violência. Ao ocupar as salas da reitoria, os estudantes inventariaram tudo que havia no local e protocolaram o documento na prefeitura do Campus.
Em reunião com membros das entidades representativas, a reitora em exercício, Christina Maiolli, e a sub-reitora de Graduação, Lená Medeiros, afirmaram não ter conhecimento da citação nominal dos estudantes. Anteriormente, a sub-reitora já havia prometido que a força policial não seria utilizada e que a reitoria negociaria com os alunos a desocupação do prédio.
Comuns divulga falsa assembléia de docentes
O site do jornal O Globo divulgou na tarde de hoje (12/09) a realização de uma "nova assembléia nesta segunda-feira para avaliar se este é o momento apropriado para a paralisação". Segundo a jornalista responsável pela notícia, a informação foi dada – e reiterada – pela própria assessoria de imprensa da universidade. A repórter dis se ter sido informada pela Comuns de que uma reunião de diretores da Uerj teria decidido pela convocação da reunião.
Questionada pela presidente da Asduerj, Inalda Pimentel, sobre a suposta reunião a reitora em exercício Christina Maioli negou. Minutos depois, a Comuns passou também a negar a existência de tal assembléia.
Caros colegas,
Não se deixem enganar por falsas informações e boatos lançados pelos que são contrários ao nosso movimento em defesa da universidade e por melhores condições de trabalho. Está mantida a decisão soberana de nossa assembléia geral: a partir desta segunda-feira, 15/09, tem início a greve docente, por tempo indeterminado.

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