sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Otávio e o Secretário de Juventude e Emprego de Pernambuco Pedro Mendes


O primeiro exemplar da coletânea MOVIMENTOS JUVENIS NA CONTEMPORANEIDADE entregamos ao Secretário de Juventude e Emprego de Pernambuco, Pedro Mendes após a cerimônia de lançamento do Plano Estadual de Juventude e do Portal da Juventude (WWW.juventude.pe.gov.br), considerando que o Estado de Pernambuco foi o primeiro a lançar um plano voltado à juventude

Otávio e o Governador Eduardo Campos durante o lançamento do Plano Estadual de Juventude



Otávio e o Governador Eduardo Campos durante o lançamento do Plano Estadual de Juventude, Recife, 31 de outubro de 2008 (em destaque o livro MOVIMENTOS JUVENIS NA CONTEMPORANEIDADE)

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

FONTE: http://br.noticias.yahoo.com/s/29102008/25/manchetes-casal-gay-expulso-festa-da.html

Casal gay é expulso de festa da USP e registra queixa

Um episódio de intolerância à orientação sexual na Universidade de São Paulo (USP) virou caso de polícia ontem. Os estudantes de Letras José Eduardo Góes, de 18 anos, e Jarbas Rezende Lima, de 25, registraram na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) um boletim de ocorrência contra o Centro Acadêmico de Veterinária por constrangimento ilegal e lesão corporal. Os rapazes foram expulsos de uma festa da entidade porque se beijavam.
PUBLICIDADE
(function(){
var mp='http://l.yimg.com/br.yimg.com/i/img2/200810/',w=300,h=250;
YahooAd = [{
t:'flash',ver:'6',w:w,h:h,src:mp+'focus_yahoo_retangulo_sketch.swf',flashparams:{wmode:'opaque'},flashvars:{
clickTAG:'http://br.ard.yahoo.com/SIG=14t18q876/M=705727.13065504.13270984.4309149/D=brnews/S=97671222:LREC/_ylt=AmmVLTsNWDLQW1Wj3qqO9j02WNIF/Y=BR/EXP=1225292695/L=EgjcdsiYoOhs2XfFSOJpwiCBlqE4dkkIX3cAANXQ/B=YpoRWMiYoDg-/J=1225285495057077/A=5535328/R=0/id=flash/*https%3A%2F/www.ford.com.br/sr_novofocus_sedan.asp%20',
targetTAG:'_blank'}},{
t:'image',w:w,h:h,src:mp+'focus_yahoo_retangulo_sketch.gif',
click:'http://br.ard.yahoo.com/SIG=14t18q876/M=705727.13065504.13270984.4309149/D=brnews/S=97671222:LREC/_ylt=AmmVLTsNWDLQW1Wj3qqO9j02WNIF/Y=BR/EXP=1225292695/L=EgjcdsiYoOhs2XfFSOJpwiCBlqE4dkkIX3cAANXQ/B=YpoRWMiYoDg-/J=1225285495057077/A=5535328/R=1/id=altimgurl/SIG=11g7novro/*https://www.ford.com.br/sr_novofocus_sedan.asp '
}];
})();

if(window.yzq_d==null)window.yzq_d=new Object();
window.yzq_d['YpoRWMiYoDg-']='&U=13fnec73n%2fN%3dYpoRWMiYoDg-%2fC%3d705727.13065504.13270984.4309149%2fD%3dLREC%2fB%3d5535328%2fV%3d1';
No dia 10 de outubro, durante um "happy hour", como os alunos se referem à festa agitada por funk, quando meninos e meninas sobem em palcos para dançar e também se beijar, o DJ interrompeu o som por volta de 1h30, as luzes foram acessas e o casal gay, repreendido. "O DJ ficou apontando. Acredito que um casal heterossexual não teria sido tão exposto e agredido", afirma Lima. "Em segundos, um cara nos arrancou de lá." A balada foi encerrada.
A Guarda Universitária foi chamada, mas, segundo os estudantes, os funcionários disseram que nada poderiam fazer. Góes e Lima, com o BO, afirmam que vão solicitar audiência na reitoria para questionar a conduta dos profissionais no trato com o público gay. A reitoria e a direção da Faculdade de Veterinária foram procuradas, mas, por causa do feriado do Dia do Servidor, não foram localizadas.
A direção do Centro Acadêmico Moacyr Rossi Nilsson informa que a festa foi interrompida porque os garotos exageraram no beijo. A entidade rebate a acusação de homofobia e diz que há estudantes homossexuais que freqüentam a entidade e nunca foram discriminados. Na semana passada, o CA procurou os rapazes para resolver o "mal-entendido", mas não foi possível acertar um horário.
O estudante de doutorado em Literatura e membro do Corsa, uma ONG LGBT, Dário Neto, lamenta o episódio. Ele acompanhou os rapazes na Decradi. "O inquérito policial agora vai avaliar o caso. Com o BO, vamos solicitar uma comissão processante na Secretaria de Justiça, com base na Lei 10.948", explica. A lei, estadual, pune administrativamente casos de homofobia.
Punição
O assessor de Defesa e Cidadania da Secretaria de Justiça, Dimitri Sales, explica que a entidade pode ser punida até com multa. "O Estado tem poder de polícia. Quando virar processo, ouviremos as partes. A secretaria forma um juízo e aplica sanção ou isenta", afirma. Em relação ao caso da USP, ele afirma que a homofobia é estrutural no País. "O preconceito está em todos os lugares, até em espaço de produção do conhecimento. A homofobia precisa ser combatida." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u461254.shtml

28/10/2008 - 11h35
Engajamento de jovens surpreende em eleições nos EUA, diz jornal
colaboração para a Folha Online
Reportagem publicada nesta terça-feira no site do jornal "The Washington Post" revela que, embora ainda não tenham idade para votar, muitos estudantes americanos estão envolvidos na disputa entre o democrata Barack Obama e o republicano John McCain pela Presidência. O assunto é parte da vida dos jovens, cada vez mais preocupados com o futuro do país.
Surpresos com a iniciativa, professores elogiam a participação ativa dos estudantes. Em entrevista ao "WP", a professora de história Josh Shuman comemora a mobilização. "É notável. Eles estão engajados como eu nunca vi antes", afirmou.
Representantes dos partidos e docentes consideram extraordinário o nível de envolvimento dos estudantes, que ajudam nas campanhas fazendo ligações telefônicas, levantando fundos e visitando eleitores de porta em porta.
Os estudantes Daniel Cinquegrani,17, e Gabe Schwartzman, 18, amigos desde 1995, estão em lados opostos, relata o "WP". Mesmo com convicções políticas distintas, eles destacam a importância de mobilizar a população e o respeito nas discussões. "Conversamos sobre política, mas é respeitoso. Somos amigos acima da política", dizem.
Cinquegrani conta que, como voluntário, passa quase todos os fins de semanas trabalhando para a campanha de McCain. Já Schwartzman coordena voluntários na Virgínia para ir às casas de eleitores defender a candidatura de Obama.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Sindicalismo em debate na UFPA

FONTE: LISTA DE E-MAILS
Adufpa em Rede. ª Edição
- Clipping
Confira as notícias ...

23/10/2008 - Sindicalismo em debate na UFPA
O ato político-cultural realizado ontem na UFPA levantou a temática sobre a necessidade de defesa de um sindicalismo autônomo e democrático, com palestra ministrada pelo professor Edmundo Dias, da Unicamp. Segundo diretoria da Associação dos Docentes da UFPA (Adufpa), o objetivo do ato foi chamar a atenção da comunidade acadêmica para as atividades autoritárias do executivo federal, que tem criado obstáculos para a manutenção do registro sindical do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) e tem incentivado a divisão do movimento sindical docente, com a criação de um sindicato paralelo, aliado à CUT e atrelado ao governo.
O Andes-Sn representava a Associação Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), fundada em 1981, em Campinas (SP). Segundo Dias, na décad de 80, a sindicalização era vetada pelo regime da época. Porém, em 1990 a Andes solicitou o seu registro sindical junto ao Ministério do Trabalho, sendo devidamente atendido, dando origem ao Andes-SN. "A sigla foi mantida para preservar a memória das lutas sindicais que travamos ao longo da história", comentou.23/10/2008 - Protesto em defesa da Andes
O espaço Vadião da Universidade Federal do Pará (UFPA) teve uma programação especial ontem devido a um ato político-cultural, promovido por professores daquela instituição de ensino superior e da também Universidade Estadual do Pará (Uepa). O ato realizado era em defesa do Sindicato dos Docentes das Instituições de Ensino Superior ­ Sindicato Nacional (Andes-SN), e foi motivado pela tentativa do Governo Federal, através do Ministério do Trabalho, de tentar cassar o registro sindical da entidade.
O evento começou às 9h com exposições fotográficas e mostras de vídeo, e ainda contou com uma palestra do professor doutor Edmundo Fernandes, da Universidade de Campinas (Unicamp), e de shows de artistas paraenses.
Um dos motivos para a cassação do registro seria a formação de um segundo sindicato, o Proifes (Fórum de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior). "O sindicato está sendo provocado pela tentativa de criação de um segundo sindicato, no mesmo ramo das atividades de docência superior e de pesquisa pela primeira vez após 30 anos de existência enquanto representante inconteste dos docentes universitários públicos e privados", protesta em artigo Sadi Dal Rosso, ex-presidente da Andes-SN.
Para a diretoria da Associação dos Docentes da UFPA (Adufpa), principal representante da Andes no Estado, a atitude do governo é uma retaliação política à postura crítica do sindicato, pela oposição feita à administração do presidente Lula, desde as manifestações contra a Reforma da Previdência, em 2003. "Há 20 anos, quando fundamos a Adufpa, lutamos contra a ditadura, e hoje estamos lutando contra um governo que pretende ser democrático esvaziando os sindicatos que lutam pelos direitos dos trabalhadores", desabafa o cientista político José Carneiro, professor aposentado da instituição e diretor da Adufpa.
Em todo país, a Andes possui cerca de 100 mil professores filiados em 70 associações sindicais, sendo que mais de 2 mil estão no Pará. No próximo dia 11 de novembro, os professores irão fazer um novo ato de protesto, desta vez em frente ao prédio do Ministério do Trabalho, em Brasília. O ato político-cultural da Andes é uma promoção da Adufpa, em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores da UFPA (Sintufpa), Sindicato dos Docentes da Uepa (Sinduepa), e os Diretórios Centrais dos Estudantes da UFPA, Uepa e Unama.

Tese: Entre um samba e um fado: a censura e a repressão aos músicos no Brasil e em Portugal nas décadas de 1960 e 1970

FONTE>

Título: Entre um samba e um fado: a censura e a repressão aos músicos no Brasil e em Portugal nas décadas de 1960 e 1970
Autor:
Alexandre Felipe Fiuza
Categoria: Teses e Dissertações
Idioma: Português
Instituição:/Parceiro

[cp] Programas de Pós-graduação da CAPES
Instituição:/Programa

UNESP/ASS/HISTÓRIA
Área Conhecimento

HISTÓRIA
Nível

Doutorado
Ano da Tese

2006
Acessos:

198

Centros Acadêmicos da UFPA Rejeitam Proposta de Apoio Discente da Reitoria

FONTE: LISTA DE E-MAILS

Centros Acadêmicos da UFPA Rejeitam Proposta de Apoio Discente da Reitoria

Ontem, o DCE e os Centros Acadêmicos da UFPA estiveram reunidos para discutir a Proposta de "Apoio Discente" apresentada pela PROEX – Pró-Reitoria de Extensão. Após exposição dela e ampla discussão entre os Centros Acadêmicos presentes, decidiu-se por: Rejeitar a forma de Edital como instrumento para regulamentar o Apoio Discente no âmbito da Universidade Federal do Pará, rejeitar o conteúdo da proposta de Apoio Discente elaborada pela UFPA, reafirmar que o espaço de discussão para elaboração de um Plano de Assistência Estudantil na Universidade é o DCE, que deverá agregar os Centros Acadêmicos da Universidade e qualquer estudante que queira contribuir com o debate, realizar Plenárias Setoriais em cada Instituto para discutir o tema "Assistência Estudantil", levar a proposta que será fruto das discussões feita a partir do DCE ao V CONEUFPA – Congresso Estudantil Universitário para ser aprovada e, caso a Reitoria não respeite o tempo do Movimento Estudantil e, de forma unilateral, ouse submeter proposta de Edital ao CONSEP – Conselho de Ensino e Pesquisa, no período regular ou intervalar, se utilizar de todos os instrumentos de luta disponíveis ao Movimento Estudantil para barrá-la ou revertê-la.

Da Redação
Thiago Souza
Diretor de Imprensa do DCE

Boletim Juventudes e Ação Política - Outubro 2008


fonte: www.jap.org.br

Boletim Juventudes e Ação Política - Outubro 2008

Leitores JAP,
O Boletim Juventudes e Ação Política chega a outubro, antenado com as ações da juventude participando politicamente, mas também com o cenário nacional: a tramitação da PEC, o Encontro de Conselheiros de Juventude, a atuação do Conjuve. Em pauta, está alguns dos principais dados do Relatório sobre a Desigualdade Racial no Brasil, realizado pela UFRJ, fazendo um breve diagnóstico sobre as diferenças entre os grupos étnicos brasileiros.Confira tudo conosco e boa leitura!
Podem ser menores as diferenças?
O Brasil é um país mestiço, no qual negros e brancos convivem em harmonia. Até bem pouco tempo atrás e, porque não dizer ainda hoje, em muitos espaços, o pensamento do Brasil como exemplo de uma democracia racial foi uma tônica vigente. Contudo, um olhar mais aguçado para a realidade revela o óbvio: a mestiçagem brasileira não representou uma igualdade de garantia de direitos e de condições sociais e de dignidade para negros e brancos. Pesquisa da UFRJ revela os contornos da desigualdade racial no país e demonstra diminuição entre as diferenças sociais.
Encontro visa fortalecer conselhos de juventude
Conselhos municipais e estaduais de juventude estarão juntos dialogando e trocando experiências e informações dentro do I Encontro Nacional de Conselhos de Juventude, que ocorrerá em Brasília, nos dias 27 e 28 de novembro. Realizado pelo Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE), com o apoio da Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), o evento tem como tema “Fortalecendo Diálogos”.
Plenitude da Inclusão X Utopia
A idéia de sociedade inclusiva é uma discussão nova no Brasil, mas também no mundo. Pensar a existência de uma sociedade para todos, com iguais oportunidades e direitos ainda soa a utopia, mas também já conta com intensos trabalhos para concretizar esse sonho. O jovem estudante de Jornalismo Wilton Mercês reflete sobre a inclusão na perspectiva da deficiência.
Conjuve faz carta-aberta contra violência
Motivado pelo número cada vez mais crescente de extermínio de jovens negros em comunidades carentes e favelas, o Conselho Nacional de Juventude produziu uma carta aberta endereçada ao presidente Lula, expressando sua preocupação e indignação com o quadro de violência. Na pauta, o genocídio de jovens negros e homens das periferias urbanas do país. Confira a íntegra da carta.

Paes recebe apoio de Dilma Rousseff e da UNE no Rio

FONTE: RECEBIDO DE LISTA DE E-MAILS
22/10/2008 - 22h32
Paes recebe apoio de Dilma Rousseff e da UNE no Rio
ANDRÉ ZAHAR

colaboração para a Folha Online, no Rio

O candidato a prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes (PMDB) recebeu na tarde desta quarta-feira o apoio da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). Os dois se reuniram por cerca de meia hora, a portas fechadas, no hotel Marriot, em Copacabana (zona sul). A ministra gravou participação para o programa eleitoral do peemedebista e saiu sem falar com a imprensa.
J.P.Engelbrecht/ Divulgação
Paes disse que conversou com Dilma sobre possíveis parcerias com governo federal
Após o encontro, a ministra posou para fotos sem cumprimentar o candidato do PMDB. Em seguida, ela se dirigiu para um encontro no Palácio das Laranjeiras com o governador Sérgio Cabral (PMDB).
Paes disse que os dois trataram da possíveis parcerias entre a prefeitura e o governo federal. "Conversamos sobre o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) , que eu desejo trazer para outros complexos de favelas do Rio já no primeiro ano de governo. Além disso, discutimos a possibilidade de termos áreas do governo federal para um grande projeto habitacional" , disse.
Encontro com a UNE
À noite, Paes se reuniu em um restaurante no Flamengo com representantes da UNE, líderes do PT, PDT, PC do B e PSB, além do jornalista Sérgio Cabral, pai do governador. As críticas ao adversário Fernando Gabeira (PV) marcaram os discursos de Jandira Feghali (PC do B), Vladimir Palmeira (PT) e da presidente da UNE Lúcia Stumpf.
Em sua fala, Paes voltou a acusar Gabeira de esconder o apoio do prefeito Cesar Maia (DEM). Ele também buscou caracterizar o candidato verde como elitista e sem propostas. "Só quem não tem convívio com as pessoas mais humildes não se toca de apresentar proposta para a área mais carente do Rio de Janeiro", afirmou.
Lúcia Stumpf e outros militantes usavam adesivos contra Gabeira em que o verde aparece com o governador de São Paulo José Serra (PSDB), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e Cesar Maia. O material foi produzido pela UJS (União da Juventude Socialista), entidade ligada ao PC do B que controla a UNE.
Paes minimizou a propaganda negativa contra o candidato adversário. "Vocês têm que perguntar [sobre os adesivos] à UNE. Mas a UNE pode se manifestar contrária a uma candidatura. O direito à manifestação política é garantido no Brasil", disse.
Além dos adesivos, a JSB (Juventude Socialista Brasileira), do PSB, distribuiu panfletos de apoio a Paes que foram financiados pela campanha do candidato peemedebista.
O candidato a vice-prefeito de São Paulo na chapa de Marta Suplicy (PT), Aldo Rebelo, e o ministro Orlando Silva (Esporte), ambos do PC do B, passaram no restaurante, mas foram embora antes da chegada do peemedebista.

sábado, 25 de outubro de 2008

Professores protestam contra insegurança

FONTE: Do DIARIO DE PERNAMBUCO

24/10/2008 08h14 Sequestro
Professores protestam contra insegurança

Professores, alunos e pais realizam marcha em prol de segurança. Hoje (24), a partir das 8h, os manifestantes se reúnem na frente da Escola Estadual Vidal de Negreiros, em Afogados, Zona Oeste do Recife e partem para a Secretaria da Educação. Dezenas de pessoas devem protestar pela falta de policiamento e aumento da violência que resultou no sequestro relâmpago de uma professora, na manhã da última quarta-feira. Silvania Maria Godói Cézar foi abordada dentro da instituição por quatro jovens, quando saía para o almoço. Dois eram ex-alunos da educadora. Ontem, as aulas foram suspensas e a direção da escola só pretende retomá-las após haver policiamento nos três turnos de ensino. Dois dos acusados, de 15 anos, foram encaminhados para Fundac. Um foi preso e um está foragido. A situação da escola, em Afogados, se repete em muitas outras da cidade. Uma pesquisa realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) revela que cerca de 31% dos casos de violência escolar estão relacionados a agressões praticadas pelos estudantes contra educadores. Casos onde grupos da comunidade invadem a escola usando força representam 19%. Esse ambiente de pânico gerado em algumas escolas motivou os professores a exigirem providências. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Educação, as reivindicações serão atendidas e o policiamento fixo funcionará durante os três turnos, a partir da próxima semana. A diretoria da Escola Estadual Vidal de Negreiros afirma que os, cerca de, 1700 alunos não serão prejudicados com a paralisação e a reposição iniciará quando o problema for solucionado.
Do DIARIO DE PERNAMBUCO

Excelente site com o Jornal Última Hora digitalizado

COMENTÁRIO DE OTÁVIO LUIZ MACHADO: Excelente site com o Jornal Última Hora digitalizado. Agradeço a indicação de Maria Cláudia


FONTE: LISTA DE E-MAILS
Caros/as

O Acervo do jornal Última Hora foi digitalizado pelo Arquivo do Estado. Caso tenham interesse em pesquisá-lo acessem os links abaixo para realizar a consulta. Boa pesquisa,

http://www.amigosdoarquivo.com.br/uhdigital/
http://www.arquivoestado.sp.gov.br/uhdigital/pesquisa.php

Abraço,

Maria Cláudia










sexta-feira, 24 de outubro de 2008

PERNAMBUCO ANTENADO


FONTE: Juventude Socialista Brasileira, blog

Juventude Socialista Brasileira de Pernambuco
Mil idéias na cabeça e um futuro nas mãos
Posted: 23 Oct 2008 10:37 PM CDT
Eduardo Campos, Governador do Estado de Pernambuco, e Pedro Mendes, Secretário da Juventude e Emprego convidam para solenidade:

PERNAMBUCO ANTENADO
"Mil idéias na cabeça e um futuro nas mãos".

Na ocasião serão sancionados o Plano Estadual de Juventude e o Conselho Estadual de Políticas Públicas de Juventude, além de haver o Lançamento do Portal da Juventude.
O evento, aberto ao público, finalizará com a apresentação das bandas pernambucanas Isaar, DJ Dolores, e Eddie.
Dia: 31 de outubro, sexta-feira.
SOLENIDADE DE ABERTURA
Hora: 16h30
Local: Praça da República
SHOWS COMEMORATIVOS
Hora: 19h
Local: Praça do Arsenal, no Recife
Antigo

CARTA DOS COORDENADORES DISCENTES À ABEM

Fonte: lista de e-mails

CARTA DOS COORDENADORES DISCENTES À ABEM

O Fórum Discente da Associação Brasileira de Educação Médica (FDABEM) vem refletir a respeito do processo de construção dos Congressos da entidade. Atingimos um excelente número de acadêmicos inscritos no 46º Congresso Brasileiro de Educação Médica (COBEM), com mais de 1200 estudantes (de um total maior do que 200 inscritos). E, a partir da temática do COBEM em Salvador, "200 anos de Ensino Médico no Brasil: de volta para o futuro", resolvemos também trazer algumas reflexões sobre o processo de organização e realização dos eventos.
A Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM) mostra diferencial diante de outras entidades devido à forte participação estudantil nos processos de decisão da entidade. E pontuamos que esperávamos uma participação mais ativa no processo de construção do Congresso, criando um excelente evento em íntima parceria com a comissão local.
É perceptível a importância do COBEM no contexto nacional, dada a crescente participação, tanto docente, quanto discente. E tal êxito caminha paralelamente aos entraves oriundos do processo de construção do Congresso. Nota-se a complexidade da organização de um evento de tamanha magnitude, devido à necessidade encontrada pela atual Diretoria Executiva de se criar um Departamento responsável por tal função. Contudo, cabe lembrar que, seja os estudantes locais das cidades que sediam o COBEM, seja os Coordenadores Discentes da ABEM, todos sempre estão dispostos a serem parceiros no processo de construção do Congresso.
Em relação ao COBEM de Salvador, é válido pontuar alguns episódios:
A respeito do Alojamento Estudantil, foi pontuado que, apesar de todas as despesas geradas na operacionalizaçã o deste, a adesão foi aquém do esperado. Cabe salientar que as informações oficiais a respeito do Alojamento foram disponibilizadas apenas há poucos dias do evento. Associado ainda ao fato de tais informações serem pouco elucidativas e ao fato de as inscrições no website oficial do evento terem sido encerradas precocemente, o contexto gerou extrema insegurança nos estudantes, principalmente naqueles que vinham de estados mais distantes e que chegariam à Salvador um dia antes do início do COBEM. Tamanha insegurança levou muitos estudantes a procurarem estadias em pousadas e albergues próximos ao local do evento, o que justifica parcialmente essa menor adesão.
Outro braço da justificativa encontra sustento na estrutura do próprio Alojamento. Aspectos negativos levantados pelos alojados foram:
1. Banheiros unissex, o que gerou constrangimentos, principalmente de estudantes do sexo feminino.
2. Tendas com estrutura lateral instável (as paredes laterais não eram fixas), que durante a chuva possibilitou que os pertences estudantis fossem molhados.
3. Temperatura extremamente elevada no interior das tendas (atingindo até 42º C), levando ao incômodo ambiental que não era possível ser solucionado, inclusive, pelos ar-condicionados do hotel.
4. Distância grande entre o Alojamento e o local disponibilizado para alimentação.
A segurança dos estudantes também foi algo freqüentemente levantado. A periculosidade da área, principalmente entre o Hotel Othon e o PAF, e o trânsito caótico da cidade permitiram a ocorrência de infelizes episódios de assalto e atropelamento de estudantes.
Finalmente consideramos imprescindível levantar a questão da representatividade estudantil dentro do COBEM. Não estamos motivados, em momento algum, por interesses pessoais, mas concordamos que devemos atribuir o mérito a todas e quaisquer pessoas que contribuíram para o sucesso deste Congresso. Identificamos que, tanto os docentes, quanto os discentes, foram fundamentais na construção do COBEM, e os nomes dos estudantes que se dedicaram em prol do evento não foram identificados nominalmente, sendo apenas listados como membros da Comissão de Apoio. Além disso, os crachás e certificados foram identificados e emitidos de maneira questionável por muitos (por exemplo, estudantes palestrantes não tinham crachá de convidado e eram certificados como REPRESENTANTE ACADÊMICO, parecendo não ter o reconhecimento dos demais palestrantes; e, estudantes não eram sequer considerados congressistas e nem comissão organizadora, sendo criada a categoria ESTUDANTE).
Dois pontos do Caderno de Programação cabem ressalva: apenas os Coordenadores Docentes Titulares foram listados como Comissão Organizadora, sendo que os Coordenadores Docentes Suplentes e Coordenadores Discentes têm igual importância; e, além disso, a carta do Presidente do Congresso não consta no referido caderno o qual foi aberto pela carta da Presidente da Comissão Organizadora, o que foi considerado questionável.
Enfim, decidimos redigir este documento devido ao histórico de construção coletiva da ABEM no tratamento igualitário de todas as partes envolvidas e pensando em levantar aspectos construtivos para organização dos próximos COBEM.

Coordenadores Discentes 2008 e 2009

Para Além dos Muros vence eleições do DCE



http://www.ufmg.br/online/arquivos/010108.shtml
Para Além dos Muros vence eleições do DCE

sexta-feira, 17 de outubro de 2008, às 16h28A Junta Eleitoral divulgou nesta sexta-feira, 17, o resultado das eleições para o Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFMG. Compareceram às urnas 4488 votantes, entre alunos de graduação e pós-graduação, que elegeram a chapa Para Além dos Muros para ocupar a diretoria do DCE pelos próximos 12 meses.Foram contabilizados 4394 votos válidos dos quais 1969 destinados à chapa eleita. Ocupa o segundo lugar, com 863 votos, a Construção: Oposição (chapa 3), seguida por DCE Para Todos (chapa 2) com 656.A posse será agendada decorrido o prazo para pedido de recurso, que se encerra na sexta-feira, 24, às 17h.

Confira a relação de votos válidos
Para Além dos Muros (chapa 8): 1969
Construção: Oposição (chapa 3): 863
DCE Para Todos (chapa 2): 656
Participa! (chapa 4): 641 Prefiro que o DCE Exploda! (chapa 5): 68
Partido das Universitárias que ´Tão Afim de Subverter (chapa 6): 62
Ninguém (chapa 1): 61
Comitê Reacionário Ultra-jovem (chapa 7): 25Votos em branco: 12Votos nulos: 37

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Estudantes das Universidades Federal e Estadual do Piauí organizaram na última sexta-feira dia 10 de outubro um ato contra a UNE

FONTE: LISTA DE E-MAILS

Estudantes das Universidades Federal e Estadual do Piauí organizaram na última sexta-feira dia 10 de outubro um ato contra a UNE

Estudantes das Universidades Federal e Estadual do Piauí organizaram na última sexta-feira dia 10 de outubro um ato contra aUNE - União Nacional dos Estudantes - que em parceria com o Ministérioda Saúde apresenta o projeto Caravana da UNE, que pretende visitar 41universidades nos 27 Estados do País pra debater Saúde, Educação eCultura.O ato contou com a participação de vários C.A´s, DCE da UFPI,CONLUTE, C.O.R.D.E.L, secundaristas, independentes e ativistas queorganizaram uma Frente contra a UNE pra denunciar a política daentidade, corrupta e governista, e pra mostrar que ela não representamais os estudantes.A total falta de organização da Caravana logo mostrou qual o realpapel da UNE nessa atividade: realizar festa por onde passa. O apelomidiático garantido pela Mídia em todo o País junto ao pesadoinvestimento do Governo nesse projeto revelam a intenção deles emconseguir capital político para a entidade, tentando torna-la,novamente, a organização que representa os estudantes do Brasil. Maso Movimento Estudantil que surgiu das lutas contra a ReformaUniversitária repudia a UNE e o GOVERNO LULA, que juntos implementamessa REFORMA PRIVATIZANTE para a educação.O ato ocorreu durante todo o dia. Pela manhã foram fixadas pelaUniversidade várias faixas de denúncia, foi feito panfletagem por todaa Universidade. os estudantes também utilizaram camisas que mostravamque a UNE não os representava mais. Pela turno da tarde, durante aapresentação do teatro na praça de alimentação do Centro de CiênciasHumanas e letras, onde centenas de estudantes estavam presentes, foiutilizado uma caixa de som para os estudantes, que denunciaram aentidade com intervenções e palavras de ordem, conseguindo chamar aatenção das centenas de pessoas que ali estavam. Depois foi colocado ovídeo Que Porra é Essa? Que mostra como são os congressos da UNE.À noite os estudantes continuaram com palavras de ordem durante umdebate promovido, assegurando um boicote efetivo em todas asatividades promovidas pela Caravana.Foi um momento histórico para o Movimento Estudantil da UFPI.Contamos com a força de todos os estudantes do Brasil para dizer: AUNE NÃO REPRESENTA MAIS OS ESTUDANTES!
Jorge HenriqueCentro Acadêmico de Enfermgem da UFPICoordenação Loco Nordeste 3 - Executiva Nacional dos Estudantes de Enfermagem

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Abaixo assinado pede punição dos torturadores

FONTE: http://www2.camara.gov.br/homeagencia/materias.html?pk=%20127307


Consolidada - 16/10/2008 20h42
Abaixo assinado pede punição dos torturadores


O ex-preso político Narciso Pires, coordenador da ONG Tortura Nunca Mais no Paraná, apresentou um abaixo assinado pela punição dos torturadores. Dirigido ao presidente Lula e aos presidentes do Supremo Tribunal Federal, do Senado e da Câmara, o abaixo assinado pede a "ruptura do vergonhoso pacto de silêncio pela impunidade dos agentes públicos torturadores e assassinos, e a abertura de todos os arquivos da repressão".Segundo Pires, que participou do 2° Seminário Latino Americano de Direitos Humanos nesta tarde na Câmara, a anistia não está completa. Por isso, assinala, o Brasil ainda não está num Estado de Direito, mas apenas num processo de transição para a democracia. "Em nenhum ponto da lei de anistia está escrito que o torturador não deve ser punido", argumenta Pires. "Ao contrário", prossegue ele, "o que está escrito é a exclusão dos crimes de sangue". Será que a tortura não é um crime de sangue?" Os crimes de sangue dos guerrilheiros presos, lembra Pires, nunca foram anistiados. Eles tiveram que cumprir suas penas. Portanto, resultam totalmente falsas, diz ele, as alegações de que os torturadores e assassinos da ditadura teriam direito à impunidade "porque a anistia foi para os dois lados".O militante conclamou os participantes do seminário a levar para as ruas a luta pela punição dos crimes da ditadura, através do abaixo-assinado. "Nós não queremos que esses agentes públicos sejam seqüestrados, encapuzados, levados para locais clandestinos para serem espancados, torturados, postos na cadeira do dragão, nos choques elétricos, nos afogamentos, sejam estuprados, empalados vivos, submetidos ao pau de arara, nem que seus familiares, muito menos filhos menores, sejam violentados para confessar o inconfessável; queremos apenas que eles sejam legalmente levados a julgamento, assegurado amplo direito de defesa" - diz o abaixo-assinado.
Reportagem - Luiz Cláudio Pinheiro Edição - Regina Céli Assumpção(Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara')

Documento dos participantes do Seminário de Direitos Humanos


FONTE: http://www2.camara.gov.br/homeagencia/materias.html?pk=%20127308

Documento dos participantes do Seminário de Direitos Humanos

"Os brasileiros que lutaram pela liberdade, pela democracia e por um Brasil mais justo, representados pelos segmentos organizados, reunidos neste Seminário, afirmam:1) Que o golpe militar de 1964, praticado por grupos econômicos nacionais e internacionais, com o uso das Forças Armadas, implantou um regime ilegal e ilegítimo, fundado na violência contra seu próprio povo, e que resultou na supressão das liberdades e garantias constitucionais;2) Que o regime de exceção, para garantir a permanência de seus poderes, a serviço de interesses escusos e estranhos à Nação brasileira, não hesitou em utilizar métodos sistemáticos de perseguição política, e violências como seqüestros, torturas, assassinatos e desaparecimentos políticos, todos crimes de lesa humanidade, assim reconhecidos pela Constituição e pelos tratados e convenções internacionais assinados pelo Brasil, sendo portanto imprescritíveis, inafiançáveis e não passíveis de anistia;3) Que a consolidação do Estado de Direito democrático implica a responsabilização e julgamento dos agentes públicos autores e seus mandantes, pelas barbáries praticadas a mando do regime ditatorial, tornando-se imperiosa a abertura dos arquivos secretos da ditadura e a reconstituição fidedigna da nossa história;4) Que a reparação moral, política e econômica aos perseguidos e punidos pela ditadura é um direito dos atingidos e um dever do Estado democrático, assegurados perla Constituição de 1988 e pelas leis de anistia.E reiteram:1) A necessidade do cumprimento integral e irrestrito do artigo 8º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e sua norma regulamentadora, Lei 10559/02, da Lei 11.354/06 e demais dispositivos garantidores do cumprimento da anistia;2) A necessidade do Estado brasileiro reconhecer, formal e publicamente, a ilegalidade do período ditatorial e os danos causados ao povo brasileiro;3) A necessidade de que o Estado assegure ao povo e à nossa juventude o direito ao conhecimento, através de publicações e livros escolares, da verdadeira história do nosso país durante o regime de exceção;4) A necessidade da criação e instalação de uma Comissão de Justiça e Verdade para apuração isenta dos crimes cometidos em nome do Estado brasileiro durante a ditadura militar, composta por membros da sociedade civil organizada;5) A necessidade da mais ampla divulgação, aos órgãos nacionais e internacionais de defesa dos direitos humanos, do teor desta declaração e seus anexos.E denunciamos a aplicação restritiva das leis de anistia, com o objetivo de boicotar, procrastinar e colocar empecilhos à execução dessas leis, notadamente:- O Ministério da Defesa, onde direitos assegurados pelo Regime Jurídico dos Militares estão sendo lesados; - O Ministério do Planejamento, que não cumpre plenamente a Lei 11.354/06, classifica os anistiados em rubricas diferenciadas, uma adequada e outra improvisada, e descumpre compromissos assumidos com os anistiados do Plano Collor;- O Tribunal de Contas da União, que extrapola sua competência ao opinar sobre o mérito da legislação da anistia;- O Ministério da Justiça, que apesar da reorganização interna da Comissão de Anistia, continua protelando julgamentos, demorando na finalização dos processos, não atendendo reclamos dos camponeses, restringindo direitos, aplicando decisões iguais para casos desiguais, e tomando decisões a priori, conforme demonstrado nos julgamentos dos blocos temáticos.Em anexo, são relacionadas denúncias apresentadas.Brasília, 16 de outubro de 2008.

Homenagem a vítimas da ditadura gera polêmica na Câmara

FONTE: http://www2.camara.gov.br/internet/homeagencia/materias.html?pk=127348
Homenagem a vítimas da ditadura gera polêmica na Câmara

A aprovação pela Comissão de Educação e Cultura, na quarta-feira (15), do Projeto de Lei 2239/07, que homenageia as vítimas da ditadura militar, provocou polêmica na Câmara. A proposta institui o dia 28 de agosto - data de sanção da Lei da Anistia, em 1979 - como o dia nacional de homenagem a todas as vítimas da repressão.O projeto seguiu para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Se for aprovado, irá diretamente para o Senado, pois tramita em caráter conclusivo. Porém, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) apresentou requerimento para que ele seja votado também na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara. De acordo com Jair Bolsonaro, é importante que o projeto, da deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), seja discutido pela Comissão de Defesa. "A Lei da Anistia está em pleno vigor e tudo funciona razoavelmente bem no nosso País, então não é justo tentar abrir feridas", disse ele. "Muitos que morreram no regime militar e foram torturados eram marginais, bandidos, seqüestradores e terroristas", acrescentou.Ele disse que, se o seu pedido for rejeitado, apresentará requerimento para que o projeto vá ao Plenário da Câmara. "No Plenário ele dificilmente entrará em pauta, e se entrar tenho certeza da vitória", afirmou. Fortalecimento da democracia Bolsonaro considera que o projeto é "revanchista". A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), que deu parecer favorável ao texto, não aceita esse rótulo, pois segundo ela o objetivo é "lembrar as vítimas", e não "execrar os opressores".Vanessa Grazziotin ressaltou que não pretende atacar as Forças Armadas, pois hoje os militares lutam pelo fortalecimento da democracia. Entretanto, ela afirmou que não é possível "passar uma borracha no passado". A deputada discorda da necessidade de análise da proposta na Comissão de Defesa, porque segundo ela o texto não tem relação técnica com os assuntos desse colegiado: "É um projeto simbólico, de reconhecimento à luta daqueles que, durante a ditadura militar, lutaram para restabelecer a democracia e a liberdade de expressão." Vanessa Grazziotin ressalta que os adversários da ditadura não eram terroristas.Ela quer conversar com os militares para mostrar que o objetivo não é denegrir a imagem das Forças Armadas. A deputada pedirá ao presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, que o projeto continue na CCJ.

Palestra relembra os movimentos sociais de 68

FONTE: LISTA DE E-MAILS

Palestra relembra os movimentos sociais de 68
Data:17.10.2008

Prof. Janaína Capobianco e Prof. Manoel Motta
Freqüentemente associado às rebeliões estudantis, o ano de 1968 constitui um marco na história mundial. Ansiosa por liberdade e pela quebra da ordem social vigente, a juventude daquele tempo não esperou, fez acontecer. Analisar e refletir sobre esses acontecimentos geradores de transformações políticas, culturais e comportamentais foi o principal desafio da palestra de abertura do 6º Seminário Temático "Juventude e Política: 40 anos da queda do 30º Congresso da UNE". O evento ocorreu no dia 10/10, com palestra proferida pelo professor Manoel Motta. O Seminário é parte dos eventos anuais realizados pelo Grupo de Pesquisa Educação, Jovens e Democracia.De acordo com o professor de Departamento de Filosofia da UFMT e doutor em educação, Manoel Motta, a geração de 68 nasce num contexto pós-guerra de conflito generalizado e as buscas por trás de suas lutas se dão por dois valores: paz e democracia. "Paz e democracia eram valores proclamados, mas não havia ações que os garantissem. Devido ao contexto histórico, de guerras e ditaduras, nenhum deles era exercido em sua plenitude", conta. Para contextualização do público, o professor narrou os principais eventos ocorridos mundialmente naquele ano. Na França, por exemplo, o famoso "Maio de 68", segundo Manoel Motta "talvez a mais expressiva revolução, na qual estavam ao mesmo tempo valores existenciais e políticos", irrompia movimentos de protestos em universidades européias e americanas, ganhando fôlego ao conquistar o apoio da classe operária. Já na cidade do México, cerca de 300 estudantes morriam massacrados pelas forças armadas enquanto protestavam. Na Tchecoslováquia, tanques militares eram enviados para reprimir os anseios por democracia. O destaque da palestra foi dado para as manifestações que ocorriam no Brasil nesse período. Segundo o professor, a luta política atingiu seu auge com a passeata dos Cem Mil, no Rio de Janeiro, no dia 26 de julho. A manifestação contra a ditadura foi composta majoritariamente por estudantes e jovens, mas também contou com apoio de artistas e intelectuais. "As ações ocorreram no Brasil inteiro, mas essa passeata representou o momento de apogeu, de demonstração da insatisfação com a ditadura. Essa época marca o momento de resistência política mais expressiva", ressaltou. Ainda sobre a ditadura, Manoel Motta acrescentou que duas eram as vertentes existentes neste período: a luta armada e a por via institucional. A primeira era formada por organizações que acreditavam que somente o enfrentamento poderia vencer a ditadura. Assim, seqüestros eram freqüentemente utilizados na tentativa de obter a liberdade de presos políticos. A segunda ganhou força a partir de 74, com a vitória política do Movimento Democrático Brasileiro (MDB). "A partir de 74, com a vitória política do MDB, vai ocorrer o fortalecimento da luta institucional pela via parlamentar. Os debates começam a ser mais expressivos, as organizações pedem anistia para os presos políticos e há reorganização do Movimento Estudantil.", explica o professor. Experiência vivaUm dos momentos fortes da palestra foi quando o professor contou sua própria vivência nos tempos de ditadura e narrou o desaparecimento de seu amigo Ramires Maranhão do Vale. "O Ramires era meu vizinho, morávamos no mesmo bairro e pegávamos o mesmo ônibus. Eu ia pro colégio estadual de Pernambuco e ele para o Salesiano. O Ramirez era envolvido no Movimento Estudantil e nós debatíamos muito sobre como enfrentar a ditadura", lembra. O professor também recordou a diferentes posições políticas assumidas pelos dois e revelou o trágico desfecho que Ramirez teve nas mãos da ditadura. "O Ramires era muito rebelde e independente e sempre se posicionava a favor de enfrentar a ditadura pela via armada, e eu naquela época já considerava que esse não fosse o melhor caminho. Logo em seguida, o Ramires desapareceu, entrou na clandestinidade. Só ouvi falar do meu amigo Ramires no final de 1978, no período de luta pela anistia, quando ele foi colocado na lista de desaparecidos. Ele até hoje continua nela", conta. OtimismoApós traçar todo o processo da época ditatorial até a chegada das Diretas Já, o professor Manoel Motta se posicionou a favor da defesa da paz, da democracia e do socialismo, além de demonstrar otimismo em relação ao atual quadro político de luta. "Hoje você tem a liberdade de partido, a liberdade de expressão", afirma. Para Motta, vivemos um momento fértil de ampliação da democracia. "Atualmente, temos tanto uma esquerda, como uma direita que lutam democraticamente. A direita brasileira sempre foi golpista, sempre defendeu o fim da liberdade democrática e tinha uma posição autoritária. Agora a direita utiliza mecanismos que podem até ser criticáveis, mas que são no campo democrático".Saiba mais sobre o
Grupo de Pesquisa Educação, Jovens e Democracia

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Otávio em Entrevista na Rádio Folha de Pernambuco, outubro de 2008



Otávio em Entrevista na Rádio Folha de Pernambuco, outubro de 2008


Otávio com capa impressa/placa de alumínio do livro MOVIMENTOS JUVENIS NA CONTEMPORANEIDADE, Recife, Editora Universitária, UFPE16 de Outubro de 2008




Otávio com capa impressa/placa de alumínio do livro MOVIMENTOS JUVENIS NA CONTEMPORANEIDADE, Recife, Editora Universitária, UFPE16 de Outubro de 2008

Pública da Mesa-Redonda "Movimentos estudantis em 68, Encontro de Ciências Sociais da UFPE, 09 de outubro de 2008




Mesa-Redonda: Movimentos Juvenis na Contemporaneidade: Encontro de Ciências Sociais da UFPE, 09 de outubro de 2008

Mesa-Redonda: Movimentos Juvenis na Contemporaneidade: Encontro de Ciências Sociais da UFPE, 09 de outubro de 2008.
Da esquerda para a direita: Socorro Abreu, Michel Zaidan Filho, Renato Athias e Otávio Luiz Machado






Marca em uma parede do CTG há cerca de 40 anos atrás: "Terrorismo - Cândido Baleado"


Marca em uma parede do CTG/UFPE há cerca de 40 anos atrás: "Terrorismo - Cândido Baleado".
OBS: Estamos reconstituindo uma marca feita provavelmente por pedra ou prego, mas que foi mantida até hoje por sensibilidade dos professores daquela instituição.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Carta Aberta ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e participantes do 1º SEMINÁRIO “ANISTIADOS DO BRASIL – Anistia e Direitos Humanos” Lembrar ...

FONTE: LISTA DE E-MAILS

Carta Aberta ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e participantes do 1º SEMINÁRIO “ANISTIADOS DO BRASIL – Anistia e Direitos Humanos” Lembrar para não repetir!

Por Jorge Eduardo Costa do Nascimento,

Homenagem aos trabalhadores do conhecimento e suas famílias que deram à vida para que auto-suficiência fosse uma realidade, mesmo enfrentando a ditadura! 23 anos depois! Data: 15 e 16/08/2007 “Na certeza de que a democratização das relações de produção em nosso país é indispensável à construção de um País digno, que respeite a cidadania dos trabalhadores, reafirmamos nossa disposição de nos colocarmos ao lado de todos os que lutam por justiça e liberdade.”( São Paulo, 11 de outubro de 96, Presidente Nacional do PT – doc. 00) “EU SOU BRASILEIRO E NÃO DESISTO NUNCA”(Homenagem ao meu pai) Lista de Andamentos Nº Processo: 2004.01.40271 Requerente: Jorge Eduardo Costa do Nascimento Data Descrição 15/10/2007 Setor de Protocolo 24/09/2007 Setor de Protocolo 14/12/2006 Setor de Análise 08/12/2006 Setor de Análise 06/12/2006 Juntada por anexação - DILIGÊNCIA 05/12/2006 Juntada por anexação - DILIGÊNCIA 16/10/2006 Juntada por anexação - DILIGÊNCIA 30/08/2006 Aguardando cumprimento de diligências 30/08/2006 Aguardando cumprimento de diligências 30/08/2006 Aguardando cumprimento de diligências 21/08/2006 Assessoria Interna (Setor de Diligência) 09/08/2006 Setor de diligência 19/09/2005 Setor de Análise 23/09/2004 Juntada de documentos 10/05/2004 Remessa de Processos à 2ª Câmara Encontrados 15 andamentos. ENTREVISTA Acompanhe nesta edição a entrevista com o engenheiro Jorge Eduardo Nascimento, um dos fundadores do movimento Surgente, na década de 80. Em quase 30 anos de carreira na Petrobrás, ele foi diretor do Sindipetro-RJ e do Sindicato dos Engenheiros do Rio, da FUP e da CUT/RJ. Pág.4Pag.4 “O que você pensa de si mesmo é muito mais importante do que a opinião dos outros sobre você.” Sêneca "Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade". A Declaração Universal dos Direitos Humanos, criada em 1948, coloca todos os seres humanos no mesmo patamar, sem distinção de raça, cor, sexo, língua, religião, riqueza ou qualquer outra condição. Fonte: Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República O exercício dos direitos não cura, mas pode aliviar! Marie-France Hirigoyen - I Seminário Internacional sobre Assédio Moral no Trabalho realizado em abril 2002 em São Paulo - Brasil.(pesquisadora francesa, psiquiatra, psicanalista): “As conseqüências do assédio moral são de vários tipos e são muito graves no que diz respeito à saúde. São depressões e, eventualmente suicídios, como acaba de mencionar Margarida. São também, distúrbios psicossomáticos muito importantes e muito graves. Pessoas cuja saúde é destruída por distúrbios cardíacos, endócrinos e digestivos. Estes distúrbios às vezes são irreversíveis. O que podemos constatar é que quanto mais o assédio moral é prolongado, mais graves são as conseqüências á saúde.” Vitória inédita no meio jornalístico O Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais, em sua pauta de reivindicação pediu que fossem criadas comissões paritárias nas redações dos jornais para apurar denúncias contra assédio moral. No último dia 4 de setembro, os juízes do Tribunal Regional do Trabalho em Minas decidiram pela aceitação da cláusula 25 da pauta de reivindicações da categoria, que estabelece: "as empresas, juntamente com os sindicatos patronais constituirão uma comissão paritária de ética, visando apurar as denúncias de práticas de assédio moral cometidas por quem detém cargo de chefia". fonte: www.assediomoral.org Petistas pressionam para garantir anistia para ex-sindicalistas Plantão Publicada em 29/10/2007 às 13h59m Evandro Éboli - O Globo BRASÍLIA - Responsável pelo julgamento de indenizações pagas a perseguidos pela ditadura militar, a Comissão de Anistia é alvo de pressão de políticos, parlamentares e integrantes do governo, além de associações de sindicalistas. Eles fazem lobby para aprovar o pagamento de pensão a metalúrgicos, bancários, petroquímicos e trabalhadores de outras categorias que participaram de movimentos grevistas e que teriam perdido o emprego por essa razão na década de 80. Tramita na comissão cerca de 1.200 pedidos de anistia de antigos trabalhadores de empresas como CSN, Usiminas e Açominas, da General Motors, do Polo de Camaçari (BA), metalúrgicos do ABC paulista e bancários de São Paulo. Apesar de não serem contemplados pela Lei de Anistia, que beneficia apenas os perseguidos pela ditadura e que foram presos, torturados, tiveram direitos políticos cassados, carreira profissional comprometida e até expulsos do país, as entidades sindicais encontraram um argumento para defendeu seus associados. Nos pedidos, eles alegam que perderam emprego não somente porque faziam greve, mas porque defendiam a volta da democracia no país e as eleições diretas. Antigos líderes sindicais, e que hoje estão no poder, seja em cargos do governo ou com mandato na Câmara, já compareceram em audiências na comissão para defender seus colegas. São quase todos petistas. O líder do PT na Câmara, Luiz Sérgio (RJ), esteve na reunião que discutiu pagamento de prestação de anistiado político para 70 ex-metalúrgicos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), uma de suas bases políticas. Eles argumentam que sofreram as ações da ditadura quando tanques do Exército ocuparam a siderúrgica nas greves que ocorreram entre 1985 a 1987. Eles pedem, em média, pensão mensal de R$ 4,3 mil. Um lobby forte atua em favor dos 176 ex-petroquímicos do Polo de Camaçari, na Bahia, que pediram indenização de anistiado na comissão. Na reunião que discutiu esses casos, compareceram quatro deputados federais baianos: Walter Pinheiro e Zezéu Ribeiro, ambos do PT, Daniel Almeida (PCdoB) e Lídice da Mata (PSB). Os sindicalistas usaram, durante sessão, vídeo com declaração do governador da Bahia, Jacques Wagner (PT), na época que era líder dos petroquímicos. Wagner foi representado na reunião pela secretária Estadual de Justiça, Marília Muricy. - O que interessa é a reparação de uma injustiça - disse Walter Pinheiro na Comissão de Anistia. Num dos vídeos exibidos, aparece um líder sindical da atual diretoria que defende até a ocupação de Camaçari se os processos não forem aprovados ainda este ano pela comissão. - Essa anistia tem que sair de qualquer maneira. Vamos para rua fazer movimento de massa. Vamos ocupar as ruas. Vamos causar transtorno e fazer paralisação do pólo. Tem que sair este ano de qualquer jeito - disse o sindicalista, que não é identificado no filme. Dois ex-presidentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) atuam em favor do pagamento de anistiado para os metalúrgicos do ABC. Jair Meneguelli, atualmente presidente do Conselho Nacional do Sesi, e o deputado federal Vicentinho (PT-SP) pressionam pelos ex-companheiros. Meneguelli esteve na reunião da comissão. Vicentinho tem feito discursos desconfiando da capacidade de julgar dos conselheiros. - Não quero julgar a capacidade técnica dos jovens que participam dessas deliberações, mas há o temor de que muitos que não viveram aquela história não conheçam o significado da greve dos metalúrgicos do ABC. Foi um movimento que tinha como objetivo salário, mas que, era um ataque a ditadura. Era uma greve política - disse Vicentinho. O ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) compareceu na última quinta-feira na Comissão de Anistia. Ele defende os interesses dos metalúrgicos de Osasco e São José dos Campos e também dos bancários paulistas. - Tinha a expectativa de que o governo do presidente Lula, o meu governo, pudesse resolver isso rapidamente. Acho que vai resolver. Não tão rápido quanto eu desejava, nem tão rápido quanto era a necessidade dos anistiados do Brasil, mas acho que vai resolver - disse Greenhalgh em discurso na comissão. Para Sueli Belato, integrante da Comissão de Anistia, talvez esses sindicalistas devam reivindicar esses direitos em outra instância ou que seja criada novas leis para incluí-los. Ela ressalta que a Lei de Anistia não os abrange, mas apenas aos que foram, comprovadamente, pereseguidos, presos e torturados. - Alguns sindicalistas, de fato, foram presos, tem registro nos documentos da Abin e foram enquadrados pela Lei de Segurança Nacional. Mas em boa parte desses casos não está comprovada a mão do Estado nas suas demissões - disse Sueli. c/c:Presidência PT/RJ Rua do Carmo, 38 / 3º andar, Centro, RJ PSICOLOGIA E TEOSOFIA Dr. J. Moreira CONFIA “Muitas pessoas são egoístas, egocêntricas, ilógicas e insensatas. Perdoe-as assim mesmo. Se você é gentil, as pessoas podem acusá-lo de egoísta e interesseiro. Seja gentil assim mesmo. Se você é honesto e franco, as pessoas podem enganá-lo. Seja franco assim mesmo. O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra. Construa assim mesmo. Se você é feliz, as pessoas podem sentir inveja. Seja feliz assim mesmo. Dê ao mundo o melhor de você, mas isso nunca será o bastante. Dê o melhor assim mesmo. Veja que no final das contas é entre você e Deus. Nunca foi entre você e as outras pessoas.” ESTA COLUNA É PUBLICADA ÀS SEGUNDAS-FEIRAS NO JORNAL O DIA

terça-feira, 14 de outubro de 2008

II Seminário Latino-Americano de Anistia e Direitos humanos





II Seminário Latino-Americano de Anistia e Direitos humanos


14 de Outubro (terça-feira)
09h às 12h30min – Oficinas temáticas nos Plenários das Comissões ( nºs 06 a 14).
Exército;
Marinha;
Aeronáutica;
A Comissão da Paz e a interpretação dos instrumentos normativos que regulamentam a anistia;
O Tribunal de Contas da União e a anistia;
O Ministério do Planejamento e a anistia;
Sindicalismo: o papel dos diversos movimentos de trabalhadores urbanos e campesinos no processo de resistência e redemocratização do Brasil;
Arsenal de Marinha (Civis).
A Anistia da Lei nº 8.878/94.

14h às 17h – Plenária no Auditório Nereu Ramos.
17h às 19h – Reunião da Comissão de Sistematização do Documento Oficial do Seminário.

15 de Outubro (Quarta-Feira) - Manhã
09h – Hino Nacional
09h05min - Abertura Oficial pelo Presidente Arlindo Chinaglia;
09h 15min – Leitura do documento Oficial do Encontro;
09h30min - Ministro Paulo Vannuchi - Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República.
"A Contribuição da SEDH/PR para o cumprimento da anistia da Lei nº 10.559/02"

09h40min - Dr. Paulo Abrão Pires Júnior – Presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça e representante do Ministro de Estado da Justiça.
"A Comissão da Paz: Avanços e Perspectivas" e "O Ministério da Justiça e a anistia".
10h – Ministro Antonio Dias Toffoli - Advogado - Geral da União
"A AGU e as anistias"

10h20 - Martín Almada - Professor e Descobridor dos Arquivos do Terror do Governo Stroessner (PARAGÜAI).
"A Operação Condor: o Terrorismo de Estado na América Latina".
10h 40 min - Dr. Marlon Alberto Weichert - Procurador – Regional da República da 3ª Região (SP)

"A Operação Bandeirante e o financiamento dos Atos de Violação de Direitos Humanos durante a Ditadura Militar"
10h50min – Intervalo para o café.

11h05 - Deputado Nilson Mourão – Presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Bolívia
e Professor de Sociologia da UFAC
"A Bolívia e a importância de sua consolidação democrática para a América -Latina"
11h25min - Dra. Mirtha Guianze – Presidenta de la asociación de Magistrados del Ministerio Público del Uruguay. (URUGUAI)
"A responsabilização dos Agentes Públicos que praticaram crimes de lesa-humanidade durante os Governos de Exceção no Uruguai"
11h55min – Dr. José Adércio Leite Sampaio - Procurador Regional da República e Secretário-Geral do Conselho Nacional do Ministério Público.

"A inconstitucionalidade da Lei nº 11.111/05 enquanto norma impeditiva do acesso a registros históricos mantidos sob sigilo".
12h15 - Dr. Giancarlo Capaldo - Procurador da República junto ao Tribunal de Roma (ITÁLIA).

"A extradição de Militares Brasileiros responsáveis pelo desaparecimento de prisioneiros políticos durante a Operação Condor".



15 de Outubro (Quarta-Feira) - Tarde

13h30min – Exposição do Documentário "A GRANDE PARTIDA: ANOS DE CHUMBO".
Um filme de Peter Cordenonsi e de Francisco Soriano

14h10min – Deputado Daniel Almeida – Presidente da CEANISTI (Comissão Especial de Anistia da Câmara dos Deputados)

"A CEANISTI e as anistias"



14h30min - Duvanier Paiva Ferreira - Secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento
"A Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do planejamento e o
cumprimento das leis de anistia"
14h50min – Claudio Dantas Sequeira – Jornalista do Jornal "A Folha de São Paulo".

"Os Arquivos do Serviço Secreto Clandestino do Itamaraty".
15h10min - Maria Esperança de Rezende – Coordenadora Regional do Arquivo Nacional no Distrito Federal – COREG
"A importância do Arquivo Nacional para a anistia"

15h30min - Vivien Fialho Silva Ishak – Supervisora dos Acervos da Ditadura Militar na COREG
"O acesso aos acervos da Ditadura Militar"

15h50min - Intervalo para o café.

16h05 – Lúcia Stumpf – Presidente da UNE – União Nacional dos Estudantes.
"A importância histórica da UNE no processo de resistência contra a
Ditadura Militar".
16h25min – João Vicente F. Goulart - Presidente do Instituto Presidente João Goulart.
"O golpe de 64, o exílio de Jango e a interrupção da Democracia no Brasil"
16h45min – Marco Antonio Barbosa – Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos da SEDH/PR
"A relevância da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos para o
resgate da Memória e da Verdade".
17h05 – Antonio Modesto da Silveira - Ex-Deputado Federal atuante na votação da Lei de Anistia e advogado de Ex-presos políticos.
"A Lei de Anistia como conseqüência de fatos históricos"







16 de Outubro (Quinta-Feira) - Manhã

09h – Dr. Eduardo Freiler – Presidente de la Cámara Nacional de Apelaciones em lo Tribunal Criminal y Correcional Federal de la Ciudad de Buenos Aires (ARGENTINA)
"A Anistia Política na Argentina e a responsabilidade de autoridades pela
prática de crimes contra a humanidade".

09h20min - Eugênia Augusta Fávero – Procuradora da República (São Paulo)
"A imprescritibilidade dos crimes de tortura e da responsabilização dos agentes públicos violadores de Direitos Humanos durante a Ditadura Militar"

09h40min - Glória Köning – Presidente da Fundação Victor Jara – (CHILE)
"A importância da Fundação Victor Jara na reconstrução da Democracia Chilena"

10h - Antonio Barbosa – Professor de História da UNB – Universidade Federal de
Brasília.
"A Operação Brother Sam".

10h20min - Dra. Teolinda Ramos – Promotora de Justiça del Ministerio Público (VENEZUELA)
"Avanços do Ministério Público da República Bolivariana da Venezuela em
matéria de Direitos Humanos".

10h40min - Beatriz Affonso – CEJIL – Centro pela Justiça e o Direito Internacional
"Os Organismos Internacionais e a Anistia no Brasil".

11h – Intervalo para o café.

11h15min - Dr. Cézar Britto – Presidente do Conselho Federal da OAB
"A OAB e a Anistia Política"

11h35min - Dr. Jair Krischke – Fundador e Conselheiro do Movimento de Justiça e Direitos Humanos do Cone Sul.
"A responsabilidade dos países do Cone Sul na Operação Condor"


11h55min - Esdras Juvenal de Queiroz – Advogado, sindicalista e militante dos Direitos Humanos (MG)
Francisco Soriano – Sindicalista e Diretor-Coordenador do Sindicato dos Petroleiros (RJ)
Nélson Martinez – Sindicalista e Metalúrgico do ABC e Coordenador do Departamento de Anistiados Políticos da FAPESP (SP)
Sebastião Barros de Abreu – Jornalista, escritor e sindicalista (GO)
"O Sindicalismo Pós-79 e sua influência na redemocratização"

16 de Outubro (Quinta-Feira) - Tarde

14h - Deputado Arnaldo Faria de Sá – Relator da CEANISTI
"A importância da CEANISTI para o cumprimento das Leis de Anistia".

14h20min –. Dr. José Alves Paulino - Procurador-Regional da República
"O Tribunal de Contas da União e o cumprimento à Lei nº 10.559/02"
14h40min – Dr. Sérgio Muylaert – Representante do IAB
" A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça e o cumprimento da
Lei nº 10.559/08"
15h – Jarbas Silva Marques – Jornalista e preso político durante 10 anos.
"Crimes conexos: armadilhas para o cumprimento da lei de anistia"

15h20min – Paulo Mãnez – Advogado representante dos Anistiados da Aeronáutica
"A anistia e o Tribunal de Contas da União"

Lutar por Direitos Humanos NÃO É CRIME!

FONTE: Lista de e-mails
Lutar por Direitos Humanos NÃO É CRIME!

Um vasto coletivo de organizações sociais e religiosas, entre elas SDDH, CPT, MST, CNBB, MAB, Comitê Dorothy, Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), Intersindical e a Conlutas, lança no dia 17 de outubro a campanha: Lutar por Direitos Humanos Não é Crime. O lançamento será no ginásio da Universidade Estadual do Pará, na Av. Almirante Barroso com um grande ato político durante todo dia. O objetivo da campanha é a construção de um coletivo que atue contra a criminalização dos movimentos sociais e seus apoiadores.

O avanço de inúmeras frentes econômicas sobre a terra e os recursos naturais nela existentes incentiva o clima de tensão na região amazônica. As frentes de mineração e do agronegócio ladeadas pelas obras de infra-estrutura do governo federal e projetos de biocombustíveis exercem tal protagonismo no caso do Pará.

O xadrez da disputa pelo modelo de desenvolvimento situa em lados opostos populações camponesas, indígenas, quilombolas, extrativistas, pescadores, vazenteiros e seus apoiadores e em oposição grandes corporações de mineração, em particular a Vale, barrageiros, grandes empresas da construção civil, parte do poder judiciário e alguns setores da imprensa e grupos internacionais do agronegócio, como a Cargil.

O cenário no sudeste do estado tem sido emblemático. A região coleciona os maiores índices de violência no campo e casos impunes. Defensores dos direitos humanos vivem sob ameaça de morte, alguns necessitando mesmo no dia-a-dia de proteção policial, como é o caso do Frei Henri des Roziers, advogado de camponeses e militante da CPT.

Ainda na região a mobilização dos setores que não conseguem acessar a justiça e os poderes constituídos têm sofrido sucessivas condenações na justiça. Entre eles há representantes do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), MST, CPT, Movimentos dos Trabalhadores na Mineração (MTM).

Roquevan do MAB em processo na justiça foi tratado como terrorista, o advogado da CPT de Marabá, Batista Afonso foi condenado a 2.5 de prisão, militantes do MST e MTM foram condenados a pagar multa estratosférica em favor da Vale. No Xingu a atuação de Dom Erwim ao lado dos índios e contra a construção de uma grande usina hidrelétrica no Xingu animou uma campanha em parte da mídia contra o religioso. São as ações em parte da justiça e alguns setores da imprensa que o coletivo de movimentos sociais e seus apoiadores taxam de criminalização.

As rádios comunitárias é um outro setor que tem sofrido vários processos. fechamentos e apreensão dos equipamentos. Estima-se em número de 10 dirigentes que respondem a processos. Embora o Brasil seja signatário de tratados internacionais que garantem a livre expressão do pensamento.

Marco Apolo, coordenador da Sociedade de Defesa dos Direitos Humanos do Pará (SDDH), resume a criminalização dos defensores/as dos direitos como: atos e omissões que resultam na imputação de crimes ou condutas ilegais a defensores/as de direitos humanos e/ou às suas organizações, através de procedimentos judiciais, em função das atividades de defesa e promoção de direitos humanos que desenvolvem.

ALGUMAS PROPOSTAS DA CAMPANHA

Continuar fazendo luta em defesa da Amazônia e dos povos que nela habitam contra as agressões provocadas pelas frentes de expansão do agronegócio, da mineração e dos grandes projetos governamentais;
Manifestar total apoio ao Bispo Dom Erwin e a Prelazia do Xingu na luta contra a Construção da Hidrelétrica de Belo Monte e na defesa da causa indígena, da floresta e do Rio Xingu;
Pressionar o Tribunal da Justiça do Pará para que julgue o recurso que pede a anulação do julgamento que absolveu o fazendeiro Viltamiro Bastos e exigir que Bida e Regivaldo sejam julgados e responsabilizados pelo assassinato de Dorothy;
Pressionar o Tribunal Regional Federal para que julgue os recursos que pedem a anulação da sentença que condenou o Advogado José Batistaa 2 anos e 5 meses de prisão e a sentença que condenou as lideranças do MST e do MTM ao pagamento de multa no valor de 5 milhões e 20 mil reais;









Campanha Contra a Criminalização dos
Movimentos Sociais
Participe você também desta Campanha!
Lançamento – dia 17 de Outubro ( 8 às 18 hs)
Local: Ginásio da UEPA – Alm. Barroso
Noite
Show Cultural com artistas da terra
A partir das 20:00h
Local: Praça do Operário em São Braz



PROGRAMAÇÃO DE LANÇAMENTO DA CAMPANHA

Data: 17 de Outubro de 2008
Local: Auditório da UEPA

07:00- Coletivo de Imprensa
08:00 – Abertura
09:00 - Grandes Projetos, Reforma Agrária e Criminalização dos Movimentos Sociais;
Roquervan – MAB;
João Paulo - MST;
Gecinaldo Cabral - COIAB

12:00 – Almoço

14:00 – Lutar por Direitos Humanos, Econômicos , Ambientais & Criminalização dos Movimentos Sociais
José Batista – CPT;
Lurjan – Intersindical;
José Maria – CONLUTAS.

19:00 – Ato-show
Local: praça de São Brás
Alcyr Guimarães
Falsos Profetas
Conexão Feminina
Iaça
AMOR



OBS: Fazer inscrição com antecedência! ( Formulário em ANEXO)

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Carta Honestino Guimarães

COMENTÁRIO DE OTÁVIO: Faltou trechos do Documentos, que acabo de acessar do site da UNE (dia 13 de outubro de 2008, às 20:20 h). O Resumo do arquivo traz o seguinte:

Title: Carta Honestino Guimar\343

Author: UNE

Created: segunda-feira, 13 de outubro de 2008, 10:06:33

Além do pouco cuidado com a divulgação de questões importantes, a demonstração maior da direção da UNE em apresentar um documento pela metade é o seu desinteresse pela questão. Viva Honestino Guimarães!

FONTE: http://www.une.org.br/

Carta Honestino Guimarães
Nesta semana os estudantes brasileiros rememoram 40 anos do Congresso da UNE em Ibiúna e 35 anos de desaparecimento do ex-presidente da UNE
Honestino Guimarães. Além de fazer referência a estes importantes fatos de nossa história, o presente também nos traz importantes acontecimentos a serem debatidos, pois nesta semana avaliamos o primeiro turno das eleições municipais, que nos impõe o desafio de abrir espaço nas administrações municipais para garantirmos (com pressão e participação) políticas públicas para a juventude e políticas educacionais avançadas. É também uma semana que traz notícias de uma crise financeira internacional, cujos impactos sobre a vida dos povos ainda nem podemos calcular, mas que só nas últimas semanas fez os principais países destinarem mais de um trilhão dos cofres públicos na
tentativa de salvar o sistema financeiro. Exatamente neste momento de
explicitação das contradições do capitalismo em todo o mundo, reafirmamos a importância de uma postura altiva e soberana do Brasil, a fim de garantir a construção do nosso próprio caminho de desenvolvimento, que tem como elemento novo o pré-sal e como patrimônio consolidado a Amazônia. A UNE, entidade do “Petróleo é Nosso”, defende o controle do Estado sobre a
exploração das reservas e gestão dos recursos, e também que as divisas do
Pré-Sal sejam destinadas à Educação, à Saúde e à Previdência Social e
empunha determinadamente a bandeira em defesa da Amazônia.
Nesta semana, de tantos acontecimentos, temos ainda homenagens
importantes a fazer. Em outubro de 1968 cerca de mil jovens de todo o Brasil ousaram desafiar a Ditadura Militar em um de seus momentos mais duros e organizaram um Congresso da então clandestina UNE em ibiúna (SP). O Congresso foi desmontado antes mesmo de eleger seu presidente e centenas de estudantes foram presos, exilados e torturados. Cinco anos depois, em 10 de outubro de 1973, foi visto pela última vez o ex-presidente da UNE Honestino Guimarães, desaparecido desde então. A resistência dos estudantes brasileiros, que realizavam as atividades da UNE mesmo sob dura repressão, foi elemento fundamental na conquista da nossa democracia.
E é com a coragem e a ousadia de Honestino Guimarães e dos estudantes que tombaram em Ibiúna que seguimos nossa luta em defesa da universidade pública, gratuita, de qualidade e para todos os brasileiros e brasileiras, em defesa de um Brasil soberano e cada vez mais justo, democrático e popular. E é por este patrimônio histórico e por carregar esta marca de combatividade que participamos de forma ativa da Caravana da Anistia.
Quarenta anos depois daquele 68 que marcou de forma profunda o movimento estudantil em todo o mundo e também no Brasil, temos desafios importantes a enfrentar. No início da década de 60, a UNE realizou seminários para elaborar um Projeto de Reforma Universitária dos Estudantes. Após muitas lutas,

Direito à Verdade e à Justiça!

COMENTÁRIO DE OTÁVIO LUIZ MACHADO: A direção da UNE estava desde 2003 calada em relação ao tema da abertura dos arquivos da ditadura, cujo assunto era (e ainda continua) era tratado com muita reserva pelo Governo Lula. Só quando o Governo prometeu liberar recursos para a sede da UNE que a entidade começou a "tocar" no assunto. Se a entidade tivesse uma entidade séria colocaria a questão em primeiro lugar. O projeto Memória do Movimento Estudantil (parceria da UNE e da Fundação Roberto Marinho, a famosa Rede Globo) também em nada debateu tal assunto. Nem a história da própria UNE tem sido respeitada por pessoas que não se interessam pela memória do Brasil, mas apenas busca ganhar em cima dela. O desrepeito ao país é tão grande que a UNE utilizou boa parte dos 2,3 milhões de reais para fazer a propaganda dos seus últimos presidentes, da União Juventude Socialista (UJS) e do próprio PC do B. Nada que interessa à memória do movimento estudantil.

FONTE: http://www.une.org.br/

Direito à Verdade e à Justiça!
As recentes declarações dos ministros da Justiça e da Secretaria Especial de Direitos Humanos reacenderam o debate em torno da punição aos responsáveis pelos crimes cometidos durante a Ditadura Militar a partir do golpe desfechado pelas elites através das Forças Armadas.
O movimento estudantil em geral, a UNE em particular, além de inúmeros movimentos de direitos humanos, como o grupo "Tortura Nunca Mais", têm debatido intensamente as ações necessárias para que se possa garantir o direito à verdade e à justiça.
Dentre elas, a defesa intransigente da abertura de todos os arquivos referentes ao período militar e o debate em torno do alcance e interpretações da Lei de Anistia. À exemplo de Chile e Argentina, que têm punido os responsáveis pelos crimes de lesahumanidade cometidos nestes países, o governo brasileiro deve identificar, julgar e punir os responsáveis por estes crimes também no Brasil. Esta iniciativa é fundamental para que não haja lacunas na história do país e extremamente importante na construção da sua memória.
Só a pressão da sociedade brasileira pode garantir o direito à verdade e à justiça. A UNE, enquanto vítima da repressão impetrada pela Ditadura Militar, deve ser protagonista nesta luta, se somando às iniciativas e conclamando os estudantes para que, após vinte anos de redemocratização, possamos garantir a punição e o reconhecimento do Estado brasileiro das arbitrariedades cometidas no período de exceção.

PROGRAMA RODA VIVA MUDOU ENTREVISTADO:

PROGRAMA RODA VIVA MUDOU ENTREVISTADO:


MENSAGEM RECEBIDA NO DIA 12 DE OUTUBRO DE 2008 (por volta de 19:15)


Roda Viva - segunda-feira, 13 de outubro de 2008 às 22h10


Paul Krugman
economista
O Roda Viva reprisa nesta segunda-feira o programa com o vencedor do prêmio Nobel de Economia, Paul Krugman. A entrevista foi ao ar no dia 04/08/2008.Alimentos mais caros, petróleo com preço recorde, incertezas nos mercados financeiros e crise imobiliária nos Estados Unidos. A economia mundial passa por ajustes que afetam a população mundi al.O entrevistado do programa Roda Viva desta segunda-feira tornou-se um dos mais influentes economistas americanos, especialista em prever crises financeiras no mundo. Nos anos noventa, Paul Krugman ganhou projeção internacional por ter previsto, com três anos de antecedência, a crise financeira dos países do sudeste da Ásia. Professor da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, ele é também colunista do jornal "The New York Times".Participam como convidados entrevistadores: Luiz Gonzaga Belluzzo, economista e professor da Universidade de Campinas e da Faculdade de Campinas; Eliane Cantanhêde, colunista do jornal Folha se S. Paulo; Humberto Saccomandi, e ditor de internacional do jornal Valor Econômico; Eduardo Salgado, editor de finanças da revista Exame. Perguntas dos telespectadores: Laís Duarte. Apresentação: Lillian Witte Fibe



MENSAGEM RECEBIDA NO DIA 10 DE OUTUBRO DE 2008 (por volta de 19:26):


Roda Viva - segunda-feira, 13 de outubro de 2008 às 22h10


Baltasar Garzón
juiz espanhol
Desde 1988, Baltasar Garzón é um dos seis juízes da Audiência Nacional da Espanha que investigam crimes internacionais, inclusive os ocorridos fora do território espanhol, baseado no princípio de Justiça Penal Universal. Ele atua no combate ao narcotráfico, terrorismo, lavagem de dinheiro e delinqüência econômica organizada.O convida do dessa semana do programa Roda Viva ficou conhecido no mundo como o juiz que mandou prender o ex-ditador chileno Augusto Pinochet, mas Baltasar Garzón também investigou a participação de militares argentinos no desaparecimento de cidadãos espanhóis durante a ditadura no país e coleciona inimigos, que renderam a ele inúmeras ameaças de morte. Na Espanha, ele mandou prender terroristas do ETA e perseguidores do grupo separatista basco. Em 2001, Baltasar Garzón envolveu-se eu outro caso polêmico ao pedir permissão ao Conselho da Europa para processar o primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi. Em janeiro de 2003, ele declarou-se contra a Guerra do Iraque e criticou o governo dos Estados Unidos de violação dos direitos humanos pela detenção ilegal de suspeitos de pertencerem ao grupo terrorista Al Qaeda na Base de Guantánamo, em Cuba.Participam como convidados entrevistadores: Cláudia Antunes, editora do caderno Mundo, do jornal Folha de S. Pau lo; Wálter Maierovitch, desembargador aposentado, presidente do Instituto Giovanni Falcone; Carlos Marchi, repórter e analista de política do jornal O Estado de S. Paulo; Jan Rocha, jornalista, ex-correspondente da BBC e do jornal inglês The Guardian no Brasil, e uma das fundadoras do Grupo de Direitos Humanos Clamor.Apresentação: Lillian Witte Fibe
Transmissão especial pela internet, a partir das 22:00.

Republicando o artigo Direitos Humanos, Democracia e a memória do movimento estudantil: esquecimento e instrumentalização política


Publicado em 26 de Maio de 2008 em:
Fonte Inicial:
http://sejarealistapecaoimpossivel.blogspot.com/2008/05/artigo-direitos-humanos-democracia-e.html

Direitos Humanos, Democracia e a memória do movimento estudantil: esquecimento e instrumentalização política*

Otávio Luiz Machado

Levando-se em consideração os aspectos que iremos expor no texto abaixo, cabe-nos alertar que a história dos movimentos juvenis e estudantis precisa ser levada mais a sério, pois o que está em jogo é o conhecimento que a sociedade brasileira terá sobre o tema no futuro, a necessidade de contribuirmos hoje com os estudiosos que certamente se interessarão pelo tema amanhã e a importância da História para a formação cidadã de crianças e jovens do nosso país.O Brasil, que é um país com contradições enormes, marcha, desde a redemocratização, em 1985, para o encontro de um novo rumo em direção à valorização da democracia como valor fundamental para a construção dos direitos humanos. A renovação do Brasil nos quadros do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) indica o quanto o país tem reconhecido os avanços nesse campo.Por fim, espero que minha contribuição aqui seja no sentido de gerar um debate e contribuir com um aspecto efetivo para a democracia brasileira. É o que temos feito nos últimos anos com projetos de reconstituição da história dos estudantes brasileiros. Temos uma produção não muito grande, mas que é uma base para que os nossos filhos e netos possam conhecer a história do seu país de forma mais aberta.Um pouco do que fizemos pode ser observado aqui:http://sejarealistapecaoimpossivel.blogspot.com/2008/05/o-que-o-proenge-e-qual-sua-histria-luta.htmlJá encaminhamos ao Secretário Executivo da Secretaria Nacional de Juventude um texto com sugestões sobre o tema, que pode ser visualizado aqui:http://sejarealistapecaoimpossivel.blogspot.com/2008/05/histria-da-juventude-e-do-movimento.htmlPor fim, espero que minha contribuição aqui seja no sentido de gerar um debate e contribuir com um aspecto efetivo para a democracia brasileira. É o que temos feito nos últimos anos com projetos de reconstituição da história dos estudantes brasileiros. Temos uma produção não muito grande, mas que é uma base para que os nossos filhos e netos possam conhecer a história do seu país de forma mais aberta.Não se trata aqui de combater grupos políticos e estudantis que estão agindo de uma ou de outra maneira, mas de situar a sociedade brasileira sobre o que está sendo feito e o que pode ainda ser feito pelo tema na atualidade.Nos últimos dias venho apontando alguns problemas que demonstram como a direção do PC do B (Partido Comunista do Brasil) que tomou conta da União Nacional dos Estudantes (UNE) infelizmente está legislando em causa própria. Depois de escrever um artigo intitulado “O monopólio da UNE”, que retoma questões de um texto anterior intitulado “Memórias nada estudantis”, o principal questionamento é no sentido da capacidade do PC do B de administrar projetos a partir de recursos do Estado.O texto aqui irá focar no projeto “História da U.N.E.”, que é divulgado pela própria UNE e pela Fundação Roberto Marinho como “Memória do Movimento Estudantil”. A análise do produto final do projeto, o livro “Memórias estudantis: da fundação da UNE aos nossos dias,” (de Maria Paula de Araújo, 2007), também é imprescindível.Inicialmente, em qualquer projeto de pesquisa, a escolha dos parceiros é importante. No caso da parceria entre UNE e Globo, que nada tinham um com o outro, muitos jovens brasileiros protestaram na PUC-SP quando da ocorrência de um seminário por lá. A direção da UNE também não consultou suas bases quando da realização da parceria com a Globo, o que gerou menção em várias teses apresentadas nos congressos da entidade após o episódio. Obviamente nunca considerados ou debatidos entre a direção da UNE e base estudantil.Um segundo aspecto, creio que a escolha das fontes é fundamental. No caso dos depoimentos, a escolha dos depoentes ocorre em função dos objetivos claros e definidos do projeto. É para se questionar que, ao se gastar tempo e recursos para entrevistar depoentes que porventura seriam importantes para a “história da UNE”, o projeto tenha escolhido os ex-presidentes que estiveram recentemente na UNE: Gustavo Petta (Presidiu a entidade entre 2003 e 2007), Felipe Maia (2001-2003), Wadson Ribeiro (1999-2001), Ricardo Capelli (1997-1999), Orlando Silva Júnior (1995-1997), Fernando Gusmão (1993-1995). Ou ainda Mauro Guimarães Panzera, que foi presidente da UBES em 1990, bem como Felipe Chiarello, o presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) de 1999 a 2001, que também participou de campanhas contra o corte de bolsas do Programa de Educação Tutorial, juntamente com a Coordenadora Técnica do Projeto da UNE, Angélica Muller.O mais enigmático dos entrevistados “selecionados” é Marcelo Britto da Silva, o Gavião, que foi Presidente da União Juventude Socialista (UJS) em 2007 e da UBES em anos anteriores, que garantiu mais uma vez a continuidade do PC do B na direção da UNE, pois para ele, “a UJS é uma entidade que tem uma responsabilidade para com a UNE muito grande. Tratamos a entidade com muito carinho e atenção no cotidiano do conjunto da nossa militância”.Mas o que permitiu a entrada de tantos depoentes no projeto da UNE/Globo foi a sua ligação com o PC do B ou a sua União Juventude Socialista (UJS), pois nada possuem de contribuição com a reconstituição da história da UNE.Sem falar em tantos outros depoentes que tiveram pouca participação da UNE, mas que foram “eleitos” como depoentes do projeto. Um pelo menos nos chamou a atenção em especial: Cesar Maia. Ele contribuiu muito com a UNE atual ao desapropriar o atual terreno da entidade que estava nas mãos dos proprietários de forma ilegal. Militou pouco na UNE nos anos 1960.O critério de escolha de vários depoentes pela contribuição importante para a UNE atual e não exclusivamente com a história da UNE é muito questionável. E com implicações éticas e jurídicas muito profundas, pois se a juventude do PC do B quis demonstrar a sua participação no movimento estudantil o nome do projeto deveria mudar para a “história do PC do B na UNE”, o que deveria ser pago pelo próprio partido e por seus militantes, não com recursos públicos.Não é porque Lula assumiu a Presidência que a juventude do PC do B irá desfrutar de tudo o que não tiveram com FHC. Não é porque apóiam o Presidente Lula que agora deverão ser “compensados”. A palavra que define tais práticas é fisiologismo.É bom dizer, também, que a propaganda da juventude do PC d B em cima da derrubada de Collor deve ser questionada, pois inúmeras variáveis devem ser consideradas nesse episódio. Sobrevalorizar o papel dos “caras-pintadas” é perigoso, principalmente por ser um argumento conveniente para as elites que essa versão da história permaneça, pois retira a imagem do reacionarismo histórico de nossas elites.Tira a imagens de que a elite é golpista e que se quiser tirar e põe presidente na hora que quiser. Não foi o PC do B e sua direção na UNE que evitou um golpe a Lula durante o episódio do mensalão: as elites e o povo.A liderança, o carisma, o discurso direto e a capacidade de Lula que contornou a situação. O apoio dos movimentos sociais também foi importante. E a esperança da elite na continuidade da política econômica do Governo .Um terceiro aspecto foi a estranha campanha de arrecadação de documentos da UNE, bem como o levantamento feito visando a produção de um guia de fontes, que o projeto UNE/FRM divulgou a todo canto que daria publicidade às fontes existentes e contribuiria para o acesso as mesmas.O produto final do projeto, o livro “Memórias Estudantis”, foi noutro sentido, o de dar publicidade ao próprio projeto e ao grupo que comanda a UNE há vários anos, o que indica mais uma vez que quis monopolizar toda a história do movimento estudantil no Rio de Janeiro e, com muita estranheza, não contribuir com novas questões sobre a história da UNE. Eis a explicação da autora:“Este livro pretende recuperar um pouco dessa história e dessa memória recorrendo, de um lado, ao amplo acervo de depoimentos de antigos e atuais militantes e dirigentes de da entidade, coletados e organizados pela equipe do Projeto Memória do Movimento Estudantil; e, de outro, à historiografia mais recente, que discute a história do Brasil contemporâneo e o papel dos estudantes nessa história” (Araujo, 2007, p. 18).A autora também deixou de recorrer aos acervos do PROEDES (UFRJ) – apoiando-se apenas nas fontes secundárias dos livros produzidos por sua coordenadora. Também não utilizou o rico acervo de entrevistas do CPDOC /FGV (Rio de Janeiro), que guarda relevantes entrevistas de José Talarico (que vivenciou os primeiros tempos da UNE), de Roberto Gusmão (Presidente da UNE em 1947) e de tantos outros.A autora nem fez mérito ao acervo do Edgar Leuenroth (Unicamp), sem falar nas inúmeras teses, dissertações e monografias produzidas a partir das universidades. Centrou as imagens do livro em sua brutal maioria nos arquivos no Rio de Janeiro (sobretudo do Jornal O Globo), omitindo imagens fantásticas de jornais como Folha de S. Paulo, o Estado de S. Paulo, Estado de Minas, Jornal do Commercio (Recife) e tantas outras referências.O mais impressionante é o descaso com as fontes, pois a autora abandona autores e fontes preciosíssimas da própria história da UNE, como o livro de depoimentos publicado por Jalusa Barcelos, o livro “UNE: Reencontro do Brasil com a sua Juventude”, o “História da UNE” (Nilton Santos) e o trabalho precioso de Dulles que trata da história da Fundação da UNE, também.Com tal atitude, o projeto da UNE/FRM quis apenas mostrar que os seus produtos são originais. Ao buscar fugir do formato acadêmico onde o debate, o compartilhamento de saberes e o rigor técnico são próprios da produção do conhecimento, a UNE/FRM também em nada ajuda a contribuir com um dos princípios das Diretrizes originais do Programa Memória do Mundo da Unesco, que é o de garantir o acesso universal e lutar pela preservação dos documentos. Quando é dada publicidade a um conjunto documental raro – que consideramos tratar quando falamos do movimento estudantil – se está contribuindo para alertar governos e a sociedade de modo geral quanto aos riscos de perda e de sua importância como patrimônio documental.Nesse aspecto o projeto UNE/Globo peca sensivelmente. Além do fato da instrumentalização do esquecimento e do consequente silêncio dos vencidos, o projeto da UNE/FRM está mais ligado à instrumentalização política da históriaPara Francisco Carlos Teixeira da Silva, a instrumentalização do esquecimento é uma arma política contra as democracias. Apoiando-se no projeto da UNE/Globo, o passado é utilizado pela direção do PC do B na UNE para massacrar o que pesquisadores, instituições e o próprio país têm produzido em termos de história do movimento estudantil.Ademais, a UNE ao associar-se à Rede Globo, também pautou-se no desperdício dos recursos públicos pois: 1) A produção em vídeo acabou beneficiando muito mais a parceira do que a UNE, pois se montou um acervo importante para novos produtos da empresa; 2) O apoio da Globo ao projeto foi reduzido, pois não doou muito sua estrutura ao projeto; 4) como é próprio da televisão apenas nomes consagrados vão para a telinha; 5) E nomes consagrados não produzem novidades, pois já falaram milhares de vezes em tantos e tantos veículos.Por fim, o que mais chamou a atenção do Projeto "História da UNE" foi o obscurecimento ao invés de um maior esclarececimento sobre a data de criação da UNE, pois o Projeto sempre recorreu a alguns argumentos pouco convincentes. Se tivessem consultado realmente os novos estudos sobre o movimento estudantil poderia ter refletido um pouco melhor sobre a origem da UNE. E não ficaria nos argumentos vazios apresentados. Ademais, a própria Coordenadora Técnica do Projeto MME, Angélica Muller, que inclusive produziu dissertação de mestrado que passa pela origem da UNE e é clara que a UNE faria 70 anos em dezembro de 2008, tem seu próprio trabalho sumido de tudo que o projeto da UNE produziu. É frustrante a omissão da autora diante da história oficial da UNE, a entidade que encomendou o projeto MME à Fundação da Rede Globo.A partir daí, cremos que o marketing dos 70 anos da UNE foi a forma encontrada para a captação de recursos públicos aos milhões, pois a UNE sequer estudou as conclusões do Projeto MME sobre a data correta de fundação da UNE. A Coordenadora Técnica do Projeto afirmou à Revista de História da Biblioteca Nacional que a UNE foi fundada oficialmente em 1938. Ao ser questionada sobre o pôrque da UNE divulgar que a data de fundação foi agosto de 1937, Muller novamente confirma a data da criação, mas sem questionar a data fictícia da entidade: “Porque naquele ano a Casa do Estudante do Brasil, no Rio de Janeiro, criou o Conselho Nacional de Estudantes. Foi, de fato, a principal origem da UNE, mas, pelo seu estatuto, o Conselho não podia ter fins políticos. Inclusive proibia os membros de abordar assuntos políticos. Quando houve o Segundo Congresso Nacional dos Estudantes, em dezembro de 1938, militantes do Partido Comunista já haviam tomado conta do Conselho e conseguiram aprovar uma pauta explicitamente política. Com isso, deram outro perfil à iniciativa e propuseram a criação de um novo órgão: a União Nacional dos Estudantes do Brasil. A carta-circular que menciona a UNE pela primeira vez é datada de dezembro de 1938” (http://www.revistadehistoria.com.br/v2/home/?go=detalhe&id=1089). Da história da Fundação da UNE, é lamentável que um único nome que ali não se trabalhou adequadamente foi o de Antônio de Franca, sobretudo no que se refere ao tema da sua tese apresentada ao II Congresso da UNE: a “criação da UNE”. Que são questões já exploradas em trabalhos de fôlego como os de Arthur José Poerner (O Poder Jovem) e John Dulles (A Faculdade de Direito de São Paulo e a Resistência Anti-Vargas: 1938-1945).
O projeto “História da U.N.E.”, que foi pago com recursos públicos na ordem de R$2,3 milhões é o grande exemplo de manipulação de recursos públicos para fins privados. A direção da UNE já exigiu mais R$2,2 milhões para tal tarefa.Um aspecto que irá afetar significativamente a correlação de forças dos movimentos sociais será quando o país privilegiar um investimento de R$30 milhões para o PC do B da UNE tomar conta na construção de uma futura sede da UNE.É bom lembrar que em 2007, a empresa que fornece carteirinhas estudantis para a UNE doou R$602,8 mil – de um total de R$874,8 mil recebidos pelo PC do B por meio de doações de Pessoas Jurídicas – ao partido político que comanda a direção da UNE. É difícil à direção do PC do B na UNE explicar porque tal doação não poderia ter sido feita a trabalhos de interesses dos estudantes brasileiros, levando-se em consideração que a empresa fatura alto em cima das carteirinhas estudantis.O que há mais a considerar é que tais trabalhos de reconstituição histórica do movimento estudantil, a exemplo da parceria UNE/Globo, em nada contribuem para animar a sociedade a repensar a sua história. E também em nada contribuem para sensibilizar as instituições que possuem documentos do período da ditadura militar a abrirem seus arquivos, levando-se em consideração a necessidade de criar uma multiplicidade de pequenas aberturas para chegarmos até lá.